sábado, 7 de maio de 2011

O fluminense

Introdução

Quando Oscar Cox fundou o Fluminense Football Club em 21 de julho de 1902, numa casa localizada no número 51 da Rua Marquês de Abrantes, no bairro do Flamengo, não poderia imaginar que um clube marcado pela nobreza logo cairia no gosto popular. Desde os seus primórdios, o Tricolor teve entre seus sócios e frequentadores representantes das famílias mais tradicionais do Rio de Janeiro. Há várias décadas, o clube se mantém entre as 12 maiores torcidas de um país com tamanho continental. A sua bela sede das Laranjeiras, de estilo neoclássico, combina com a criatividade e a paixão demonstrada pelos seus torcedores.

O Tricolor foi a primeira associação fluminense que prosperou fundada para a prática do futebol, sendo também o Decano dos grandes clubes brasileiros, inspirando a criação de vários clubes de futebol com o seu nome no Brasil e no exterior,[1] tendo em sua camisa as cores grená, verde e branco.

Em 15 de julho de 1904, após leitura de carta de Oscar Cox e Mário Rocha enviada da Inglaterra na Assembleia Geral Extraordinária, o Fluminense trocou a camisa anterior, de cor cinza e branco, pela tricolor. Devido à impossibilidade de conseguir tecido na cor cinza, porque não existia no mercado, eles sugeriram as cores grená, branco e verde. A indicação foi posta em votação e aceita de imediato.

Apesar dos inúmeros serviços prestados ao esporte e à cultura do país, foram as grandes conquistas nos gramados que alçaram o Fluminense à lista de um dos clubes mais populares do Brasil. Quando o futebol ainda engatinhava no país, o Tricolor consolidava sua condição de elite esportiva com o tetracampeonato estadual 1906-1909, alcançando o tricampeonato entre 1917/1919, época em que o futebol do eixo Rio-São Paulo começava a levar públicos relevantes aos estádios.

O Fluminense se desprendeu da condição de ser apenas um clube da elite a partir da primeira metade da década de 1920, quando o futebol brasileiro finalmente penetrou na cultura das camadas mais populares da sociedade, tendo sido um dos baluartes na luta pela profissionalização dos jogadores em 1933, deixando de restringir a prática do futebol aos associados dos clubes ou aos falsos amadores de alguns clubes, que praticavam o então chamado profissionalismo marrom. [2][3]

Ainda na década de 1920 o Flu foi considerado entidade de utilidade pública federal pelo Decreto nº 5044, de 28 de outubro de 1926, conforme publicado no Diário Oficial da União de 10 de novembro de 1926, tendo conquistado a sua primeira taça internacional em 1928, a Taça Vulcain.

Destaca-se, entre as glórias tricolores, a conquista da Taça Olímpica, honraria atribuída pelo Comitê Olímpico Internacional ao Fluminense em 1949, por ser o clube um modelo de organização desportiva para todo o mundo. Somente o Fluminense como clube polidesportivo possui esse título, o que o torna único no cenário esportivo mundial neste quesito, dividindo esta honraria com países, federações esportivas e comitês olímpicos, entre outros.

Em 1952, quando a população ainda lamentava a perda da Copa do Mundo de 1950, o Fluminense elevou a auto-estima do povo carioca conquistando no grande estádio a Copa Rio, embrião da Copa do Mundo de Clubes da FIFA. Com Castilho, Píndaro, Bigode, Telê e vários outros, com Zezé Moreira no comando, o Tricolor fez crescer a auto-estima do povo carioca passando por Sporting Lisboa, Grasshoppers, Peñarol, Austria Vienna, e ao vencer o Corinthians na final, conquistou essa importante taça para o Brasil.

Por ter sido o clube que mais conquistou títulos estaduais no Estado do Rio de Janeiro no século passado, o Fluminense ostenta o título honorífico de Campeão Carioca do século XX.

Em 2005, Meio século depois, o Tricolor se torna o primeiro clube do eixo Rio-São Paulo a conquistar 30 títulos estaduais, sem levar em consideração o título carioca extra de 1941.
Taças da Copa Rio e dos três Campeonatos Brasileiros

Entre suas maiores glórias no futebol estão a Copa Rio de 1952, competição mundial na época, as 3 conquistas nacionais [4], 1970, 1984, 2010 e a Copa do Brasil de 2007, além dos Torneios Rio-São Paulo de 1957 e de 1960, na época em que estes eram os campeonatos mais competitivos do Brasil.

O Fluminense é o quinto clube que mais jogadores cedeu a Seleção Brasileira em Copas do Mundo, com trinta convocações, tendo tido um total de 87 jogadores convocados apenas considerando-se os que atuaram em jogos oficiais da Seleção Brasileira principal, ou 93 considerando os que atuaram em jogos contra clubes, combinados ou seleções regionais, isso sem considerar a destacada contribuição Tricolor para as seleções olímpicas ou pan-americanas.[5]

Foi o seu Estádio de Laranjeiras a primeira sede desta seleção, onde ela permaneceu invicta em 18 jogos disputados entre 1914 e 1932, e onde o Brasil conquistou os seus dois primeiros títulos relevantes no futebol, as edições da Copa América de 1919 e 1922 .[6]

Também no primeiro título internacional relevante conquistado pela Seleção Brasileira no exterior, o Campeonato Pan-Americano de 1952 disputado no Chile, apenas dois anos após a traumática perda da Copa do Mundo de 1950, o Fluminense contribuiu com o seu técnico Zezé Moreira e com os jogadores Castilho, Pinheiro, Didi, titulares nas cinco partidas disputadas pela seleção canarinho, além de Bigode, no mesmo ano em que o Flu conquistaria a Copa Rio, tendo sido ainda representado por seus atletas em treze copas do mundo, fora os atletas e treinadores formados no Fluminense que serviram a Seleção após terem saído do Tricolor, entre os quais se destacam nomes como Telê Santana e Carlos Alberto Parreira, sem contar João Havelange, torcedor, ex-atleta e presidente de honra do Fluminense, que presidiria ainda a CBD e a FIFA.

Até o final da temporada de 2010, o time principal já tinha 2.681 vitórias, 1.201 empates, 1.290 derrotas, feito 10.488 e sofrido 6.398 gols em 5.172 jogos.[7] O Fluminense disputou, até o final deste mesmo ano, um total de 358 partidas contra clubes, seleções ou combinados estrangeiros, com 192 vitórias, 82 empates, 84 derrotas, 763 gols pró e 462 gols contra,[8] tendo sido vice-campeão da Copa Libertadores da América em 2008 e da Copa Sul-Americana em 2009.

A Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro aprovou em 12 de maio de 2007 o Decreto Oficial que cria o Dia do Fluminense e dos Tricolores, que é comemorado no dia 21 de julho, data de aniversário do clube. No âmbito do estadual, no dia 12 de novembro é comemorado o Dia do Fluminense, pela Lei nº 5094 de 27 de setembro de 2007.[9]
[editar] História

Ver artigo principal: História do Fluminense Football Club

[editar] Primeiros passos - Nasce o Fluminense Football Club

Corria o ano de 1901 e o jovem Oscar Cox voltava da Suíça, onde estudou e aprendeu a gostar de futebol. Na chegada ao Brasil foi o principal responsável pela implantação do esporte no país. Em 1 de agosto de 1901, o primeiro time formado por Oscar Cox e seus companheiros partiu para Niterói para enfrentar uma equipe formada por ingleses. Sua principal realização, porém, aconteceu na data de 21 de julho de 1902, quando, junto com mais vinte integrantes, fundou o Fluminense Football Club, em uma reunião na Rua Marquês de Abrantes, 51 – então residência de Horácio da Costa Santos.

O nome Fluminense surgiu naturalmente, sem maiores debates ou discordâncias, apesar de a ideia inicial ter recaído sobre Rio Football Club. Acabou prevalecendo Fluminense, derivado do latim "flūmen", que significa "rio". O termo também é usado para se referir aos nativos do estado do Rio de Janeiro ("Flūmen Januarii", em latim)

Graças ao pioneirismo e espírito empreendedor de Oscar Cox, que implantou, difundiu e popularizou o futebol fundando do Fluminense Football Club, o primeiro clube de futebol do Brasil, o esporte bretão se tornou uma paixão entre os brasileiros. Desde esta época o Fluminense já cumpria o seu papel de protagonista no futebol brasileiro promovendo o esporte com iniciativas pioneiras, como a promoção de partidas beneficentes.

O primeiro jogo do Fluminense Football Club foi disputado em 19 de outubro de 1902, contra o Rio Football Club, no campo do Payssandu, a primeira goleada: Fluminense 8 a 0. Em 6 de setembro de 1903, aconteceu a estreia em jogos interestaduais, com três jogos no campo do Velódromo, em São Paulo. O escrete carioca somou um empate e duas vitórias.

O público, sempre crescente, manifestava seu entusiasmo pelo futebol, o que contribuiu para o surgimento de novos clubes, fazendo, inclusive, com que em 1910 tivessem início os confrontos entre os combinados carioca e paulista. Anos mais tarde, graças à fidalguia e ao pioneirismo Tricolor, foi convocada a primeira Seleção Brasileira.

Oscar Cox, Mário Frias e C. Robinson assinavam os cartões de convocação aos interessados na reunião do dia 30 de novembro de 1901, que trataria da fundação do Rio Football Club, aquele que seria o primeiro clube da cidade exclusivo para a prática do esporte trazido da Inglaterra. Mas a ideia fracassou.

No ano seguinte, após um confronto entre os combinados do Rio e de São Paulo, na capital paulista, em que Oscar Cox deixou fora da equipe um inglês do Paissandu Atlético Clube, o barrado Mr. Makintosh, ao lado do brasileiro João Ferreira, apropriou-se do nome Rio FC e fundou o clube no dia 12 de julho.

Por isso, a convocação de Cox desta vez foi mais incisiva. O bilhete postal enviado por Álvaro Costa trazia o seguinte texto: Fluminense Foot-Ball Club. Segunda-feira, 21 do corrente, às 8 1/2 horas da noite, haverá uma reunião na Rua Marquês de Abrantes nº 51, a fim de tratar-se da fundação deste club. Assinado: "A Comissão".

Os 20 participantes foram considerados sócios fundadores, "sem direito a regalias", e aclamaram Oscar Cox presidente. Assinaram a lista de presença, nesta ordem: Horácio Costa Santos (dono da casa), Mário Rocha, Walter Schuback, Félix Frias, Mário Frias, Heráclito de Vasconcellos, Oscar A. Cox, João Carlos de Mello, Domingos Moitinho, Louis da Nóbrega Júnior, Arthur Gibbons, Virgílio Leite, Manoel Rios, Américo da Silva Couto, Eurico de Moraes, Victor Etchegaray, A. C. Mascarenhas, Álvaro Drolhe da Costa, Júlio de Moraes e A. H. Roberts. A missão passara a ser encontrar um campo para jogar.

O Fluminense Football Club foi fundado na casa de Horácio da Costa Santos, na rua Marquês de Abrantes, número 51, no Rio de Janeiro. A sessão de fundação, realizada em 21 de julho de 1902, foi presidida por Manoel Rios e secretariada por Oscar Cox e Américo Couto. Oscar Cox foi escolhido o primeiro presidente do clube a partir da proposta de João Carlos de Mello e Virgílio Leite. Dessa maneira, Manoel Rios tornou-se secretário da entidade. Em 17 de outubro deste mesmo ano o clube já estava instalado em Laranjeiras, bairro nobre do Rio de Janeiro.

O Fluminense foi o primeiro clube a ser criado no futebol carioca, sendo o mais antigo entre os grandes clubes brasileiros, considerando a prática do futebol. Inicialmente, o time de futebol utilizava uniforme nas cores branco e cinza. Todos os seus fundadores eram cariocas, mas nos primeiros anos, entre os seus sócios, havia vários estrangeiros, em sua maioria britânicos e alemães.

Em 15 de julho de 1904, após Assembleia Geral Extraordinária, o Fluminense trocou a camisa anterior pela tricolor. Passou a adotar as três cores presentes no hino composto por Lamartine Babo: verde, branco e grená, que passaram a ser as cores oficiais do clube até hoje. A primeira camisa tricolor do Fluminense foi criada em 1905,[10] com o Flu tendo disputado a primeira partida com a sua tradicional camisa em 7 de maio de 1905, em um amistoso no qual venceu o Rio Cricket por 7 a 1.[11]
[editar] Sedes do clube
Vitrais Franceses, na sede do Fluminense

O Fluminense Football Club obteve sua primeira sede no dia 17 de outubro de 1902. A instalação inicial do clube tinha como endereço a Rua Guanabara, a atual Pinheiro Machado, esquina com a Rua do Roso, a atual Coelho Netto, no bairro carioca de Laranjeiras. O Fluminense alugava o terreno do Banco da República por cem mil réis. Porém, a primeira opção dos fundadores do Fluminense, era um terreno na Rua Dona Mariana, mas a proposta foi recusada pelo proprietário.

Só um ano mais tarde o terreno foi nivelado. Na época, a máquina niveladora e a de cortar grama eram puxadas por um burro. Para preservar o trabalho já feito, o animal era sempre cuidadosamente calçado com luvas de veludo nas quatro patas. "Faísca" ficou então famoso e conhecido como o "burro mais elegante do Rio de Janeiro".

Mais tarde o terreno foi comprado por Eduardo Guinle e imediatamente começaram as obras para a construção da sede. Antes ela era uma pequena casa branca que servia de moradia para o vigia. Após a instalação de água e banheiro, o Fluminense já pagava o dobro do aluguel.

Em 14 de agosto de 1904, foi realizado o primeiro jogo interestadual no campo da Rua Guanabara, contra o Paulistano. Este foi o jogo inaugural da nova praça de esportes no Rio de Janeiro e a diretoria do Fluminense mandou construir uma pequena arquibancada de madeira para acomodar o público, cobrando os primeiros ingressos para um jogo de futebol. Além dos sócios do Fluminense e convidados presentes, foram 806 cartões passados pelos sócios e 190 entradas vendidas a não-sócios na bilheteria, com o ingresso custando 2$000 e uma renda apurada de 1:992$000.

Em 1905, Eduardo Guinle construiu, por sua conta, a primeira arquibancada em campos de futebol do Rio de Janeiro. Concluído este melhoramento, o aluguel triplicou novamente. Neste mesmo ano, mediante empréstimo feito entre os sócios, foi demolida a primeira sede e construída a segunda.

A inauguração da terceira sede, em 27 de julho de 1915, foi muito comemorada, culminando com um baile no rink de patinação, quando foi entoado o primeiro hino do Fluminense, de autoria de Paulo Coelho Netto.

Ainda em 1915, o presidente Cunha Freire construiu arquibancada privativa para os sócios e suas famílias. O plano de expansão foi completado com a construção de um novo rink, aquisição de mobiliários, instalação elétrica, aumento das arquibancadas e construção das gerais.

Em 1918, começam as reformas que vão dar origem à quarta sede do Fluminense. As obras terminam em 1920, sob presidência de Arnaldo Guinle, que contratou o arquiteto catalão Hippolyto Pujol para projetar as dependências. Com vitrais franceses e lustres de cristal, o Salão Nobre se tornou palco de muitos shows, bailes, desfiles, óperas e balé. Ainda hoje é muito utilizado para festas, reuniões e gravação de filmes como Anos Dourados, Dona Flor e seus dois maridos, Villa Lobos, telenovelas e comerciais. A sede é própria e hoje é tombada pelo patrimônio histórico.

Em 1961, a pedido da prefeitura e do Governo Estadual, parte de seu terreno foi desapropriado pela SURSAN (Superintendência de Urbanização e Saneamento) para ampliação da Rua Pinheiro Machado - uma área de 1.084m² -, que culminou com a demolição de uma parte da arquibancada. O Governo indenizou o clube pela perda de seu patrimônio e o Fluminense prestava novamente à cidade um serviço relevante, mesmo tendo um enorme prejuízo esportivo com esta medida.
[editar] 1902-1911: Pioneirismo
Representação do Primeiro uniforme em 1903.
Representação do uniforme tricolor em 1910.

Após introduzir o futebol no Rio de Janeiro de forma organizada, Oscar Cox[12] e mais dezenove entusiastas fundaram o Fluminense Football Club em 21 de Julho de 1902. A primeira partida oficial realizou-se no campo do Paysandu Cricket Club, quando o Fluminense venceu o Rio Football Club por 8 a 0 em 19 de outubro de 1902.

Em setembro de 1903, o Fluminense fez a sua estreia em jogos inter-estaduais, disputando três jogos na capital paulista. Após enfrentar quatorze horas de viagem, dirigiu-se à campo para enfrentar o Sport Club Internacional, empatando de 0 a 0 no dia 6. Já descansado, no dia 8 daquele mês, derrotou o Club Athletico Paulistano por 2 a 1 no dia 7 e o São Paulo Athletic por 3 a 0.

No fim deste mesmo ano o Fluminense começou os esforços para fundar a Liga Carioca, o que se concretizou no dia 8 de Junho de 1905.

O Fluminense promoveu a visita do Club Athletico Paulistano em julho de 1905, tendo disputado duas partidas, nos dias 14 e 16, vencendo o primeiro jogo por 2 a 0 e perdendo o segundo por 3 a 2, com cerca de 2.500 pessoas assistindo cada partida, contando inclusive com a presença do Presidente da República, Rodrigues Alves. Presidentes da República durante décadas compareceriam aos grandes eventos no Fluminense e alguns deles foram associados deste clube.

Em 22 de outubro de 1905, aconteceu a primeira partida entre Fluminense e Botafogo, data esta que marca o clássico de futebol mais antigo do Brasil, o Clássico Vovô. Nesta ocasião, o Fluminense venceu por 6 a 0.[13]

A primeira partida da história do Campeonato Carioca deu-se no dia 3 de Maio de 1906, quando o Fluminense derrotou o Payssandu por 7 a 1 em Laranjeiras, perante cerca de 1.000 torcedores elegantemente trajados, seguindo o padrão desta época.

Entre 1906 e 1911, o Fluminense dominou amplamente o futebol carioca, vencendo 5 dos 6 primeiros campeonatos. Nestes seis primeiros campeonatos, o Fluminense obteve 43 vitórias, 5 empates e apenas 4 derrotas, com 217 gols pró e 49 contra. Em 1907, quando terminou o campeonato empatado em pontos com o Botafogo, tinha o melhor saldo de gols no campeonato e no confronto direto, tendo sido ainda campeão invicto em 1908, 1909 e 1911, neste último sem perder nenhum ponto.

Em 1911, Edwin Cox, um de seus principais jogadores, e seu cunhado, o alemão Bruno Schuback, deixaram o clube para defender o Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense, para onde levaram também elevados conceitos de organização, implantando algumas modificações no clube gaúcho. No final deste ano, mais nove de seus titulares saíram do clube após grave cisão, indo fundar o departamento de futebol do Flamengo.[14] Neste ano o Fluminense, torna-se o primeiro clube do Brasil, a contratar um técnico profissional por longo prazo, o inglês Charles Williams, recrutado em Londres. Em 1907, o escocês Jock Hamilton havia sido contratado pelo Paulistano para treinar os seus times por apenas 3 meses, após o que retornou ao seu Fulham FC.
[editar] 1912-1924: Tricampeonato e demonstrações de patriotismo

Enfraquecido, o Fluminense ainda encontrou forças para vencer o primeiro Fla-Flu por 3 a 2,[15][16] mas já não tinha mais o forte elenco do período anterior, só voltando a conquistar um título expressivo em 1917.

No ano de 1914, o America, campeão carioca de 1913, sofreu uma crise em alguns pontos semelhantes à do Fluminense em 1911, pois setenta ex-americanos, entre jogadores e sócios, resolveram abandonar o clube, e escolheram o Fluminense como o clube a ser adotado. Neste mesmo ano, a Seleção Brasileira faz o primeiro jogo de sua história, no campo do Fluminense, derrotando o Exeter City, da Inglaterra por 2 a 0, com o tricolor Oswaldo Gomes fazendo o primeiro gol da história da Seleção, com cerca de 10.000 pessoas comparecendo ao campo do Fluminense, com a maioria assistindo o jogo de pé.

Ainda em 1914, o Fluminense criou o Departamento de Futebol Infantil, com 30 meninos oriundos do Sport Club Curufaity, que antes disto tinham pertencido ao Club Atlético Guanabara, e que tinham entre 7 e 12 anos. Em 1917 permaneceram apenas 3 garotos do time campeão Infantil de Primeiros Quadros de 1916, por conta de terem estourado a idade limite , ano em que o Infantil do Fluminense tinha 110 jogadores em todas os seus quadros do Infantil. Campeões de primeiros-quadros em 1916 e do Torneio Início em 1916 e 1917, bicampeões de segundos-quadros em 1916 e 1917, tiveram as atividades encerradas em 1918, por conta da falta de campo para jogar, já que o Estádio de Laranjeiras encontrava-se em construção, interditando o antigo Campo da rua Guanabara, que ficava no mesmo local.

Em 1915, o Fluminense amplia significativamente a sua sede, incluindo um aumento da capacidade de suas arquibancadas para 5.000 pessoas, e o Clube Atlético Paulistano, cujos ideais eram iguais aos seus, considera como sócios-temporários os sócios do Fluminense de passagem por São Paulo.

O Triênio de 1917 a 1919 foi repleto de acontecimentos significativos. Em 2 de outubro, a Confederação Sul-Americana de Futebol indicou o Brasil como sede do Campeonato Sul-Americano de Seleções de 1918. Como o governo brasileiro não tinha condições de realizar um evento de tal magnitude, recorreu ao Fluminense, que contraiu vultoso empréstimo junto ao Banco do Brasil, além de receber grandes contribuições de seus abastados sócios e de seus torcedores. Em função da epidemia de Gripe Espanhola em vários países da América do Sul, este campeonato acabou sendo transferido para o ano de 1919. Finalmente, no dia 11 de Maio deste ano, o Estádio de Laranjeiras,[17] com capacidade prevista para 18.000 espectadores era inaugurado na vitória da Seleção do Brasil sobre a do Chile por 6 a 0, e logo no primeiro jogo a lotação atingiu a marca de 25.000 pessoas.

O Fluminense foi tricampeão carioca em 1917, 1918 e 1919 [18] tendo disputado 54 partidas nestes campeonatos, vencendo 44, empatando 5 e perdendo apenas 5, fazendo 178 gols e sofrendo 56, o mesmo número de gols marcados por seu artilheiro Henry Welfare neste período.

Segundo o historiador Thomaz Mazzoni, em seu livro História do futebol no Brasil, na parte referente ao ano de 1919, por conta das desavenças entre o Fluminense e o Paulistano, o primeiro declarado campeão da Taça Ioduran 1919 por desistência do Paulistano em enfrentar o Fluminense em razão de divergências entre as ligas carioca e paulista, com o Tricolor vencendo por W. O. em 27 de agosto,[19] e o segundo que se julgava no direito de ficar com ela por ter sido o campeão do ano anterior (a posse era transitória), a taça acabou indo para o Museu do Ipiranga, na cidade de São Paulo, como solução de conciliação.

Nos Jogos Olímpicos de 1920, o atleta tricolor Afrânio Antônio da Costa ganhou a primeira medalha olímpica da história para o Brasil, ao levar a medalha de prata na competição de tiro. Ainda neste dia, Afrânio e o também atleta tricolor, Guilherme Paraense, fizeram parte da equipe brasileira que conquistou a medalha de bronze por equipes na modalidade tiro-livre-pistola ou revólver, tendo ainda nesta Olimpíada Guilherme Paraense conquistado a primeira medalha de ouro para o Brasil.

Ainda em 1920, o Fluminense trouxe para o Brasil o técnico de basquete norte-americano, de Ohio, Fred Brown, de uma Associação Cristã de Moços daquele país, que criou um curso formador de técnicos e implantou bases para a organização deste esporte no Brasil, tendo sido inclusive o primeiro técnico da Seleção Brasileira de Basquete e conquistado o primeiro título disputado por esta seleção, os Jogos Olímpicos Latino-Americanos, tendo o Fluminense contribuído com cinco atletas nesta ocasião.

Em 1922 o Fluminense, sem contar com o apoio do governo brasileiro que prometeu dividir os custos das competições e sem que este tenha cumprido a sua promessa, promoveu o Campeonato Sul-Americano de Seleções e os Jogos Olímpicos Latino-Americanos, um dos jogos precursores dos Jogos Pan-Americanos, como os grandes eventos comemorativos do Centenário da Independência do Brasil. Os altos custos na adaptação de sua sede se refletiu nos resultados do futebol durante muitos anos, já que o Fluminense após ganhar o Campeonato Carioca de 1924 só iria conquistá-lo novamente em 1936. Na campanha vencedora de 1924, o tricolor obteve 12 vitórias, apenas um empate e uma derrota, fez 54 gols e sofreu 19, e com seu artilheiro Nilo marcando 28 vezes. Entre muitas outras melhorias realizadas no clube em 1922, o Estádio de Laranjeiras foi ampliado para receber 25.000 espectadores.

Praticado no Brasil desde a segunda metade da Década de 1910, o Voleibol começou a se organizar no Brasil em 1923, pela iniciativa do Fluminense em promover um torneio aberto reunindo os clubes filiados à Liga Metropolitana de Desportos Terrestres.[20]
[editar] 1925-1935: As primeiras taças internacionais e o início da era profissional
Taça Vulcain

Apesar de não conquistar tantos títulos relevantes no futebol neste período, numa época em que São Cristóvão e Bangu despontavam junto com America, Botafogo, Flamengo e Vasco, o Fluminense sagrou-se vice-campeão estadual em 1925, 1927 e 1935, além de conquistar o Torneio Início em 1924, 1925 e 1927 e o Torneio Aberto em 1935, manteve-se entre os melhores nesta época, quando a sua pior colocação foi o quinto lugar em 1934.

No dia 15 de julho de 1928, o Fluminense realizou amistoso (vitória tricolor por 4 a 1) em seu estádio contra o Sporting Club de Portugal. Os fatos relevantes desta partida, é que esta foi a primeira vez que este grande clube português usou a sua camisa com listras horizontais em verde e branco, que viria a ser seu uniforme tradicional nos anos seguintes, além do tricolor ter conquistado com esta vitória a sua primeira taça internacional, a Taça Vulcain (conquistaria a segunda novamente contra o Sporting, 14 dias depois, agora na vitória por 3 a 2 em jogo com um pouco menos de público, por conta da chuva), com o Estádio de Laranjeiras completamente lotado, tendo o clube colocado mais 2.000 cadeiras na pista de atletismo para atender a enorme demanda de público, que queria assistir ao confronto do Tricolor contra um grande representante do país que até 106 anos atrás ainda era o colonizador do Brasil, partida esta que teve grandes demonstrações de patriotismo, que incluíram desfiles de bandas, notadamente as militares, além de homenagens recíprocas entre os clubes envolvidos.

No dia 9 de março de 1930, um grave acidente de trem ocorrido quando o Fluminense retornava de um amistoso contra a Seleção da cidade de Teresópolis (RJ), matou o zagueiro gaúcho Jorge Tavares Py quando este tentou acionar os freios do vagão em que se encontrava para tentar minimizar os efeitos do acidente e causando ferimentos em todos os outros jogadores do Fluminense. Ainda assim, honrando a sua camisa, o clube levou a termo os seus compromissos naquele ano mesmo tendo um desempenho apenas satisfatório em seus jogos.

Na Copa do Mundo de 1930, Preguinho, o primeiro capitão da Seleção Brasileira em Copas do Mundo, marcou também o primeiro gol brasileiro nesta competição.

Em 1933, o Fluminense foi o principal articulador do profissionalismo no futebol brasileiro, o que redundou em muitas reações fortes, com vários clubes se posicionando contra, o que ocasionou várias divisões de ligas entre profissionais e amadoras, em vários estados do Brasil, antes que esta tese vencesse e se implantasse definitivamente neste país.

No ano de 1935, o Fluminense contratou 11 jogadores da Seleção Paulista que era bicampeã do Campeonato Brasileiro de Seleções estaduais, a principal competição de futebol durante décadas no Brasil. Não satisfeito, durante os anos que se passaram, juntaram-se aos paulistas outros jogadores de diversas origens e futebol refinadíssimo, como Brant, Russo, Hércules, Pedro Amorim, Carreiro e o artilheiro argentino Rongo (que defendia o River Plate), formando um dos melhores times de sua história.

Neste mesmo ano de 1935 o Fluminense conquistou o Torneio Aberto, competição que tinha este nome pois além dos times profissionais, possibilitava a participação de times amadores, ao vencer o América na final por 3 a 1. Cabe lembrar que nesta época havia duas ligas no futebol do Rio, uma profissional, liderada pelo Fluminense e outra amadora, liderada pelo Botafogo, que sagrou-se tetracampeão carioca com 3 títulos conquistados nesta outra liga. O Torneio Aberto era uma oportunidade de times das duas ligas medirem forças e uma tentativa dos clubes profissionais atraírem os amadores, o que acabou acontecendo em 1937 , com a pacificação do futebol carioca.
[editar] 1936-1949: Supremacia

Talvez nunca, em sua história, o Fluminense tenha tido uma supremacia tão grande sobre os seus adversários como entre 1936 e 1941,[21] quando com um time repleto de jogadores excepcionais,[22] conquistou cinco campeonatos cariocas e muito se destacou nos amistosos interestaduais e na campanha que o fez terminar o Torneio Rio-São Paulo de 1940 [23] na liderança, sem que este tenha sido concluído, por abandono dos clubes paulistas.

Entre 1936 e 1941, o Fluminense obteve 90 vitórias, 21 empates e 21 derrotas (8 em 1939), com 410 gols pró (106 em 1941, recorde na história do Campeonato Carioca) e 187 gols contra (44 em 1939). Em 1939, muitos creditaram a má campanha do time ao fato de ter sido base do Brasil na Copa do Mundo de 1938 e como não voltou com o título, perdido para a bicampeã Itália, os jogadores do Fluminense, que formaram a base deste selecionado, mesmo ajudando o Brasil a conquistar um honroso e inédito terceiro lugar teria voltado muito abalado emocionalmente, vindo a perder a motivação no ano seguinte também pelo fato de ser um time com grande número de ítalos-brasileiros, em plena Segunda Guerra Mundial, época em que imigrantes italianos e seus descendentes, assim como os alemães e japoneses, sofreram perseguições e discriminação em grande parte do Brasil.

Na campanha da conquista do Torneio Municipal de 1938, o Fluminense em 16 jogos obteve 11 vitórias, 1 empate e 4 derrotas, com 39 gols pró e 18 contra, sendo campeão na penúltima rodada ao vencer o Bonsucesso por 6 a 0, em Laranjeiras.

No Torneio Extra de 1941, o Fluminense foi campeão ao vencer o São Cristóvão de Futebol e Regatas por 2 a 1 no Estádio da rua Figueira de Mello, na penúltima rodada. Em 9 jogos o Fluminense obteve 8 vitórias e apenas 1 derrota (contra o América, por 2 a 1, na última rodada), com 40 gols pró (média de 4,4 gols por partida) e 13 contra.

O Fluminense formou uma Escola de Instrução Militar em Outubro de 1937 que durante os anos de 1940 e 1941 conquistou o primeiro lugar em eficiência e disciplina de todo o então Distrito Federal e preparou um curso de enfermagem em 1942 para auxiliar os pracinhas da Força Expedicionária Brasileira que mais tarde desembarcariam na Itália, formando 85 enfermeiras, além de doar um avião para a Força Aérea Brasileira.

Após esta fase excepcional, o Fluminense foi vice-campeão carioca em 1943 e 1949, terceiro em 1942 e quarto em 1944 e 1945.

Em 1946, conquistou o Campeonato Carioca após ao final do torneio quatro equipes terem terminado empatadas, sendo necessária uma fase final chamada de Supercampeonato para definir o título. Curiosamente o time tricolor não empatou uma vez sequer na fase inicial deste campeonato, obtendo 13 vitórias e 5 derrotas, com 74 gols pró e 36 contra. No Supercampeonato,[24] obteve 5 vitórias e 1 empate, 23 gols a favor e 9 contra. A grande estrela deste campeonato foi o grande artilheiro Ademir Menezes e o jogo final foi contra o Botafogo, com o Fluminense vencendo por 1 a 0 perante cerca de 35.000 espectadores presentes (27.094 pagantes) no Estádio de São Januário, com gol de Ademir.

A segunda conquista tricolor do Torneio Municipal aconteceu em 1948, sendo necessários 3 jogos para definir o campeão. Na primeira partida decisiva o Fluminense venceu o Vasco por 4 a 0 no Estádio de General Severiano, perdeu a segunda no Estádio da Gávea por 2 a 1 e ganhou a partida desempate por 1 a 0, com gol de Orlando Pingo de Ouro, de bicicleta, de novo no Estádio de General Severiano. Em 13 partidas o Fluminense obteve 8 vitórias, 4 empates e apenas 1 derrota, com 31 gols a favor e 14 contra.

O Fluminense conquistou também neste período três Torneios Início, em (1940, 1941 e 1943).
[editar] A Taça Olímpica

Terra.png Olympic rings.svg Taça Olímpica: 1949 ("Prêmio Nobel" do esporte).

A Taça Olímpica[25] é o mais alto e cobiçado troféu do desporto mundial. Também chamada de "Taça de Honra", tem como finalidade reconhecer anualmente, aquele que, no juízo do Comitê Olímpico Internacional, mais fez em prol do olimpismo e do esporte. Este reconhecimento é considerado o Prêmio Nobel dos Esportes. A concessão do título é feita pelo COI após rigoroso e detalhado exame dos dossiês apresentados pelos candidatos.

Para receber a honraria, o pleiteador deve ser exemplo de organização administrativa e um vitorioso nos setores esportivos, sociais, artísticos e cívicos. Um complexo de perfeição durante um ano inteiro, e escolhido como o melhor dentre os demais clubes, instituições esportivas e mesmo países do mundo, através de suas federações. O Fluminense Football Club é o único clube de futebol no mundo e única instituição brasileira que já recebeu a Taça Olímpica.

A Taça Olímpica (Coupe Olympique) foi instituída em 1906 pelo Barão Pierre de Coubertin, o criador dos Jogos Olímpicos da era moderna e foi atribuída pela primeira vez, ainda em 1906, ao Touring Club da França.
[editar] O caminho até a Taça Olímpica

O Fluminense Football Club, já em 1924, conhecedor das condições exigidas aos candidatos, enviou ao COI farta documentação, inclusive sobre a realização dos Jogos Olímpicos Latino-Americanos de 1922, um dos eventos que foram precursores dos Jogos Olímpicos Pan-Americanos e que aconteceram em suas novas instalações especialmente ampliadas para esse fim, na gestão do presidente Arnaldo Guinle (hoje patrono do clube).

O Comitê encontrava-se reunido em Paris, quando o Ministro Paulo do Rio Branco, representante do Brasil na reunião, comunicou a candidatura do Fluminense à obtenção da Taça no período 1926/1927, em reconhecimento à excelente organização dos Jogos de 1922. Apesar do apoio do próprio barão Pierre de Coubertin, o tricolor não foi feliz em sua iniciativa.

Novamente em 1936, o clube voltou a pleitear inscrição e novo dossier foi enviado ao COI, desta vez reunido em Berlim, sede da XI Olimpíada, mas o cobiçado troféu foi outorgado a outra agremiação. Com a guerra que se estendeu por todos os continentes, o Fluminense interrompeu o trabalho iniciado em 1924.

Em 1948, por ocasião dos XIV Jogos Olímpicos de Londres, nova inscrição foi solicitada. O Fluminense competia com a famosa instituição inglesa "The Central Council of Physical Recreation London", porém nosso delegado retirou a candidatura tricolor a fim de que, unanimemente, fosse concedido o prêmio aos anfitriões da Olimpíada, mas renovou a proposta do tricolor para o ano seguinte.

Finalmente, a 28 de abril de 1949 chegava a notícia da decisão tomada pelo Comitê Olímpico Internacional reunido em Roma: o Fluminense Football Club conquistara a Taça Olímpica de 1949, dando ao Brasil a sua mais consagradora vitória nos desportos mundiais. Na ocasião da entrega feita pelo COI, Jules Rimet disse: "O Fluminense é a organização esportiva mais perfeita do mundo."

O Fluminense é o único clube da América Latina a ter seu nome inscrito na Taça Olímpica até hoje. O Museu Olímpico em Lausanne (Suíça), onde a taça original se encontra em exposição permanente foi construído as margens do Lago de Genebra, pelos arquitetos Pedro Ramirez Vazquez e Jean Pierre Cohen.
[editar] 1950-1960: Início da Era Maracanã e a Copa Rio 1952

Em 1950, o Fluminense fez um péssimo Campeonato Carioca, embora tenha ganhado todos os primeiros clássicos disputados no grande estádio,[26] exceto o disputado contra o América, terminando este campeonato em 6° lugar. No primeiro semestre o Flu fez uma vitoriosa excursão por países da América Latina e da América Central, tendo o tricolor Didi sido o primeiro jogador a marcar um gol no Maracanã, defendendo a Seleção Carioca, no dia 16 de Junho de 1950.

O Fluminense conquistou, logo no segundo ano do Estádio do Maracanã, o título carioca, ao vencer o Bangu nos dois jogos extras. Os três últimos jogos do Maracanã (incluindo o pela última rodada do returno) contra o Bangu levaram nada menos do que 232.006 torcedores ao Maracanã,[27] em um campeonato com intensa presença de público, o que proporcionou novos parâmetros de arrecadação e investimento para o futebol carioca. Durante este campeonato de 1951, o Fluminense obteve 16 vitórias, 3 empates, 3 derrotas, 54 gols pró e 22 gols contra.[28]

Naquele ano, foi disputado o primeiro Fla-Flu no Maracanã que fez jus ao título de o Clássico das Multidões. Em 14 de Outubro de 1951, o Fluminense venceu o Flamengo por 1 a 0 perante 109.212 espectadores registrados (94.558 pagantes), num jogo marcado por um grande derrame de ingressos falsos, que segundo a imprensa da época, pode ter colocado mais de 40.000 torcedores para dentro do estádio, além dos registrados.[28]

Ainda em 1951, o Fluminense realizou dois amistosos no Maracanã contra equipes inglesas em excursão, sendo elas o Arsenal FC, que o Flu venceu por 2 a 0 em 20 de maio de 1951 perante 43.746 espectadores (35.010 pagantes) e contra o Portsmouth FC em 3 de junho de 1951 quando o Flu venceu por 2 a 1 com um público presente de 45.244 torcedores, sendo 37.935 pagantes. Entre 1910 e 1951, o Fluminense realizou 44 jogos internacionais, com 17 vitórias, 12 empates e 15 derrotas, com 100 gols a favor e 103 contra. Já com relação a partidas interestaduais, no mesmo período acima o Fluminense disputou 298 partidas, com 159 vitórias, 58 empates e 81 derrotas, 821 gols pró e 513 contra.

Entre os dias 12 e 22 de setembro de 1951, realizou-se no ginásio do Fluminense o primeiro Campeonato Sul-Americano de Voleibol, com o Brasil sagrando-se campeão no masculino e no feminino.

No dia 30 de março de 1952 o Fluminense chegou na condição de líder à última rodada do Torneio Rio-São Paulo , bastando vencer o Sport Club Corinthians Paulista em São Paulo para ser campeão sem depender de outros resultados. Com a derrota por 4 a 2, sagrou-se campeã a Associação Portuguesa de Desportos.

Em abril deste mesmo ano a Seleção Brasileira conquistaria o primeiro título oficial fora de suas fronteiras ao conquistar o Campeonato Pan-Americano no Chile. Nesta conquista o Fluminense colaborou com o técnico Zezé Moreira e com os jogadores Castilho , Pinheiro e Didi, todos titulares, além de Bigode, reserva.
Homenagem do Peñarol ao cinquentenário do Fluminense

No mês de julho e com a partida final acontecendo em 2 de agosto foi disputada por oito clubes, no Rio de Janeiro e em São Paulo, a segunda edição da Copa Rio, uma das competições precursoras do Campeonato Mundial de Clubes, tendo o Fluminense sagrado-se campeão ao empatar em 2 a 2 com o Corinthians, já que havia ganho o primeiro jogo das finais por 2 a 0. Nesta competição, o resultado mais expressivo foi a vitória por 3 a 0, com cerca de 65.000 torcedores no Maracanã,[29] sobre o Peñarol, base da Seleção Uruguaia de Futebol que havia conquistado a Copa do Mundo de 1950. Neste torneio, o Fluminense disputou 7 jogos, com 5 vitórias e 2 empates (no primeiro e no último jogo, contra Sporting e Corinthians respectivamente),[30] com 14 gols pró e apenas 4 gols contra. Esta foi a primeira conquista expressiva de um clube carioca no Maracanã em torneio que envolvia clubes de fora do RJ.

Publicou sobre o fim da Copa Rio, o Anuário do Esporte Ilustrado 1953 : "Um detalhe que acabou marcando, de forma mais expressiva a II Copa Rio, é que ela foi a segunda e última. Em verdade, não se sabe bem porquê, cinco clubes do Rio e de S. Paulo reuniram-se e resolveram forçar a C.B.D. a extinguir a Copa Rio. Deixaram a entidade máxima com um torneio internacional na mesma época, mas com outro nome e outro regulamento. Inclusive aumentando o número de concorrentes brasileiros, que agora serão quatro: dois do Rio e dois de S. Paulo. E essa fórmula nova deverá começar a vigorar agora, neste ano de 1953".

No Torneio Rio-São Paulo de 1954, o Fluminense chegou à última rodada bastando vencer o Vasco (já sem chances de título) para ser campeão, pois tinha 1 ponto de vantagem sobre o Corinthians e o Palmeiras, que disputariam o Derby Paulista no Pacaembu. Com o Maracanã recebendo cerca de 40.000 pessoas[31] (34.131 pagantes), o Vasco fez 1 a 0 com um gol de Vavá e fechou-se atrás aguentando a pressão do Fluminense até o final, enquanto, em São Paulo, o Corinthians venceu o Palmeiras por 1 a 0, sagrando-se campeão.

O maior número de partidas do Fluminense por países da América Latina aconteceu em 1956, quando o time realizou 17 partidas na Argentina, Colômbia, Peru, Equador e Aruba, com 10 vitórias, 3 empates e 4 derrotas. O tricolor disputou, ainda neste ano, amistosos no Brasil. Bateu o Rosario Central da Argentina em Uberaba por 5 a 1 e, no Rio de Janeiro, fez 3 a 0 frente ao Porto com cerca de 120.000 pessoas presentes no Maracanã, naquele que seria o maior público do Fluminense em jogos internacionais, mesmo com os ingressos majorados em cerca de 50% em relação aos preços do Campeonato Carioca.

Neste período, o clube tricolor conquistou ainda o Campeonato Carioca em 1959, sendo vice em 1953, 1957 e 1960, o Torneio Rio-São Paulo em 1957 e 1960, torneio em que foi vice em 1954.

O Fluminense foi campeão invicto do Torneio Rio-São Paulo de 1957,[32] tendo conquistado o título na penúltima rodada em São Paulo, no Estádio do Pacaembu, ao vencer a Portuguesa por 3 a 1, com dois gols de Waldo Machado (artilheiro da competição com 13 gols) e um de Léo para o Flu, marcando Liminha para a Lusa. O tricolor disputou 9 partidas, vencendo 7 e obteve 2 empates, fazendo 23 gols e sofrendo 11. A maior goleada do Flu neste torneio foi sobre o Palmeiras por 5 a 1, no Maracanã, em 4 de Maio. O último jogo foi uma vitória sobre o São Paulo Futebol Clube por 2 a 1 no Maracanã, em 2 de Junho.

Em 1959, a equipe disputou 22 partidas, com 17 vitórias, 4 empates e apenas 1 derrota (para o Bangu, no primeiro turno, por 1 a 0), com 45 gols pró e apenas 9 contra (3 no empate festivo pela última rodada, contra o Botafogo).[33] Foi campeã carioca na penúltima rodada, ao vencer o Madureira por 2 a 0. O maior artilheiro da história do Fluminense, Waldo Machado, marcou 14 gols nesta competição e foi um dos grandes destaques deste equipe, que também contava com nomes como Castilho, Pinheiro, Altair, Maurinho e Telê Santana.[34] Antes da derrota para o Bangu, o empate contra o Flamengo representou a perda de uma sequência de 21 vitórias consecutivas, recorde brasileiro que só seria superado em 2011, mas se não fosse a derrota para o Bangu, a invencibilidade do Fluminense teria chegado a 39 jogos.[35]

O Flu conquistou o bicampeonato do Torneio Rio-São Paulo em 1960 ao vencer o Palmeiras no Maracanã em 17 de Abril por 1 a 0, gol de Waldo aos 27 minutos do 1º tempo, perante 53.738 espectadores pagantes).[36] Em 9 jogos disputados,[37] o time venceu 6, obteve 2 empates e teve apenas 1 derrota, no Fla-Flu, por 2 a 1. A vitória mais expressiva foi sobre o São Paulo, por 7 a 2 em 20 de Março. O artilheiro da competição foi Waldo Machado com 11 gols.

Em Maio de 1960, o clube realizou 19 jogos na Europa, em 9 países (Inglaterra, Portugal, Bélgica, Holanda, Suécia, Noruega, Hungria, Itália e Espanha), tendo tido 13 vitórias, 1 empate e 5 derrotas na sua mais extensa excursão ao continente europeu. As vitórias mais expressivas foram contra times suecos: 11 a 0 no Istad, 10 a 0 no Osters, 9 a 0 no Combinado de Borlange. Também fez 8 a 2 no Combinado norueguês de Lyn-Skeid. O tricolor derrotou ainda clubes tradicionais como o Brighton e o Middlesbrough, da Inglaterra, o Feyenoord da Holanda, o Genova da Itália e o Valencia da Espanha. A derrota mais expressiva foi para o Sporting em Lisboa, por 3 a 0, na primeira partida da excursão. O empate foi contra o Standard de Liége, na Bélgica, por 2 a 2.

O Fluminense foi ainda campeão da Zona Sul da Taça Brasil em 1960, tendo feito com o Grêmio os jogos finais, cujos resultados foram derrota por 1 a 0 no Estádio Olímpico (gol de Elton, para os gaúchos, perante um público de 30.000 espectadores), vitória por 4 a 2 no segundo jogo (com 2 gols de Waldo, Jair Francisco e Maurinho para o Flu e 2 de Gessi para o Grêmio, jogo realizado no Estádio de Laranjeiras com ingressos majorados e estádio lotado com cerca de 20.000 pessoas, pois o Maracanã estava em passando por reformas) e, com a vantagem de empate no jogo final, o 1 a 1 (gols de Jair Francisco e Elton, com o Maracanã sendo reaberto pouco mais de 24 horas antes apenas para esta partida, ainda assim recebendo cerca de 35.000 pessoas, sendo 26.631 pagantes) garantiu-lhe o título. Para chegar a esta final, o Fluminense eliminou o Fonseca, de Niterói, com vitórias por 3 a 0 e 8 a 0 (maior goleada da história da Taça Brasil), o Cruzeiro, de Belo Horizonte com um empate por 1 a 1 e uma vitória por 4 a 1.

Tendo ganho a disputa regional, classificou-se para as semifinais do torneio nacional vindo a ser desclassificado pelo Palmeiras, que terminaria campeã deste torneio, com um empate por 0 a 0 e uma derrota por 1 a 0 no Maracanã, perante cerca de 50.000 pessoas,[38] com o Flu tendo sentido muito a ausência de seu artilheiro Waldo nestes dois jogos, e mesmo pressionando o adversário, tomou o gol da desclassificação aos 44' e 30 segundos do segundo tempo. A partir de 1962, os clubes cariocas e paulistas passaram a entrar diretamente nas semifinais, sem passar pelos torneios regionais.[39]
[editar] 1961-1974: Vitórias no mundo, no Brasil e no estado

Em 1961, o Fluminense fez uma vitoriosa excursão pela Europa e pela África, pois em 10 jogos venceu 7, empatou 2 e perdeu apenas 1, para o Sporting, no primeiro jogo, por 2 a 0. As partidas foram contra o Nacional, no Cairo (Flu 2 a 1), Tanta, na cidade egípcia do mesmo nome (Flu 3 a 0), na Bulgária contra as seleções A e B deste país (1 a 0 e 1 a 1), na França contra o Olympique de Nice (7 a 2), na Itália, em Milão, contra a Inter (1 a 1), encerrando a excursão na Espanha, contra o Deportivo Espanhol, em Barcelona (2 a 1), Deportivo Málaga, em Málaga (6 a 0) e por último contra o Valencia, em Valência (3 a 2). Durante a excursão, Waldo Machado foi vendido para o Valencia, trazendo enormes prejuízos técnicos ao Fluminense. O maior artilheiro da história tricolor se transformou no segundo maior da história do Valencia e, após encerrar a carreira, radicou-se definitivamente na Espanha.

Em 1963, o Fla-Flu que decidiu o Campeonato Carioca por 0 a 0, sagrando o Flamengo campeão, bateu o recorde mundial de público de partidas entre clubes: 194.603 espectadores (177.656 pagantes). Neste mesmo ano o Flu chegou em terceiro lugar no Torneio Rio-São Paulo .

Assim com acontecera em 1951, Fluminense e Bangu terminaram o Campeonato Carioca de 1964[40] empatados com o mesmo número de pontos, sendo necessária uma melhor de três pontos (a vitória então ainda valia 2 pontos) para definir quem seria o campeão. O Flu venceu a primeira partida por 1 a 0 perante 64.014 pagantes com gol de Amoroso e o segundo e decisivo jogo por 3 a 1 perante 75.106 pagantes com gols de Joaquinzinho, Jorginho e Gilson Nunes para o tricolor, descontando Bianchini para o Bangu, sagrando-se assim campeão carioca. Na partida final, o técnico Tim mandou que o centro-avante Amoroso voltasse para buscar o jogo, no que era acompanhado por seu marcador, abrindo espaço para outros jogadores do Fluminense aparecerem na área do Bangu, surpreendendo então o time adversário. Em 26 jogos, a equipe obteve 17 vitórias, 5 empates e apenas 4 derrotas, com 48 gols pró e 17 contra. Amoroso foi o artilheiro deste campeonato com 19 gols e então iniciava-se a carreira de Carlos Alberto Torres, recém saído do time juvenil (atual júnior), que viria a ser capitão do Brasil na Copa do Mundo de 1970.

Em 1966, o Fluminense foi campeão invicto da Taça Guanabara, ainda um torneio independente do Campeonato Carioca, ao bater o Flamengo na final por 3 a 1 perante 69.730 pagantes, com 2 gols de Mário e um de Amoroso para o Flu, descontando Silva para o rubro-negro .

Entre 1952 e 1968, o Fluminense realizou 128 jogos internacionais, vencendo 75, empatando 23 e perdendo 30, com 314 gols pró e 175 gols contra. Neste mesmo período, o tricolor disputou 321 jogos interestaduais, vencendo 181, empatando 57 e perdendo 84, com 743 gols pró e 409 contra.

O time montado pelo técnico Telê Santana em 1969 deu alegrias durante três anos aos tricolores, tendo conquistado, ainda em 1970, o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, competição que seria o modelo do futuro Campeonato Brasileiro de Futebol, e sendo vice-campeão carioca no mesmo ano. No Torneio Roberto Gomes Pedrosa de 1970, o Fluminense obteve 10 vitórias, 5 empates e apenas 4 derrotas. O jogo final deste Torneio foi no Maracanã contra o Atlético Mineiro terminou em 1 a 1, perante 112.403 torcedores pagantes.[41] Participaram também desta fase final Cruzeiro, que o Flu venceu por 1 a 0 no Mineirão) e o Palmeiras, derrotado pelo tricolor por 1 a 0 no Maracanã. O Torneio Roberto Gomes Pedrosa foi criado em 1967 pelas federações carioca e paulista de futebol e organizado e patrocinado pela C.B.D a partir de 1968.

Na partida decisiva contra o Clube Atlético Mineiro, a torcida do Fluminense colocou uma faixa com os dizeres "Pra frente, Máquina",[42] para homenagear este grande time tricolor, apelido que passaria a acompanhar os grandes times do Flu.

O Fluminense foi ainda campeão da Taça Guanabara em 1969, ao vencer o America por 1 a 0 perante 67.492 pagantes, e, em 1971, ao vencer o Flamengo por 3 a 1, com 3 gols de Mickey. Cabe lembrar que a Taça Guanabara até 1972 foi um torneio disputado à parte do Campeonato Carioca.

Nestes anos, o Flu obteve 34 vitórias, 15 empates e 7 derrotas (4 em 1970), fazendo 90 gols e sofrendo 39 nos campeonatos cariocas, sendo que sua única derrota em 1971 foi por 1 a 0 para o Botafogo em 18 de Abril de 1971, na polêmica fase final do campeonato, com um gol de pênalti denunciado pela imprensa como irregular e que deu a vantagem do empate para o alvi-negro no último jogo da fase final. Nesta partida, o tricolor derrotou o Botafogo por 1 a 0, com um gol igualmente reclamado pelos torcedores rivais como irregular.

Na Taça Libertadores da América de 1971, o Fluminense foi desclassificado ao perder no Maracanã para o Deportivo Itália da Venezuela por 1 a 0, time este que o Flu havia ganhado por 6 a 0 em seu país. Abatido com o resultado inesperado, que praticamente teria lhe dado a classificação para a próxima fase, o time perdeu também a última partida para o Palmeiras por 3 a 1 (em São Paulo, o Flu havia o derrotado por 2 a 0), perdendo com isto a classificação. Os outros dois jogos do Flu foram contra o Deportivo Galicia (Venezuela), a quem o Flu venceu por 3 a 1 fora e por 4 a 1 no Maracanã, terminando esta edição da Libertadores em sétimo lugar.

O Flu, vice-campeão carioca em 1972, voltaria a ser campeão no ano seguinte com um time com vários jovens recém saídos das categorias de base, como Carlos Alberto Pintinho, Kléber, Marquinho (que depois seria conhecido como Marco Aurélio) e Rubens Gálaxe, liderados pelo experiente armador Gérson, o Canhotinha de Ouro. O time tricolor, em 25 jogos, obteve 13 vitórias, 7 empates, e 5 derrotas, com 36 gols a favor e 16 contra, tendo derrotado o Flamengo na final por 4 a 2 em jogo disputado debaixo de muita chuva, perante 74.073 pagantes. Manfrini foi o maior goleador tricolor e segundo do campeonato, tendo feito 13 gols. Neste ano de 1973, o clube fez a sua maior excursão à África, disputando 8 partidas neste continente, com 7 vitórias, 1 empate e nenhuma derrota, com 28 gols pró e apenas 6 contra. A maior vitória foi contra o Benfica de Luanda, quando o Flu venceu por 7 a 0 e o único empate foi contra a Seleção de Zâmbia, por 2 a 2.

Em 1974, o time chegou invicto e com a vantagem do empate ao jogo decisivo da Taça Guanabara contra o America, tendo tido sua grande atuação neste ano na vitória contra o Vasco por 5 a 1 perante 72.368 pagantes, com três gols de Gil. Após a derrota por 1 a 0 que deu o título ao America perante 97.681 pagantes , o time caiu muito de produção e terminou o Campeonato Carioca em quinto lugar.
[editar] 1975-1986: A Máquina Tricolor

No bicampeonato carioca em 1975/1976, o Fluminense armou dois times repletos de craques, liderados por Roberto Rivellino. A equipe, apelidada de a Máquina Tricolor, aventurava-se em se excursões pelo mundo, conquistando um série de torneios amistosos de grande prestígio internacional. No time de 1976, o único jogador que não jogou pela Seleção Brasileira foi o atacante argentino Narciso Doval. O Fluminense teve times com campanhas melhores e elencos mais ganhadores do que os times de 1975 e de 1976, mas talvez nunca tenha tido times tão habilidosos, que lotavam estádios por onde passassem pois proporcionavam grandes espetáculos futebolísticos aos espectadores.

No Campeonato Carioca de 1975, o Fluminense classificou-se para as finais ao ganhar a Taça Guanabara contra o America com um gol de falta de Rivellino aos 13 minutos do 2º tempo da prorrogação, perante 96.035 pagantes.[43] Os adversários do tricolor na final foram o Botafogo, campeão do segundo turno e o Vasco, campeão do terceiro. No primeiro jogo das finais, o Fluminense venceu o Vasco por 4 a 1 perante 79.764 pagantes, no segundo, o Vasco venceu o Botafogo por 2 a 0 e, no terceiro, com 100.703 pagantes, o Fluminense administrou o resultado, perdendo por 1 a 0, e sagrando-se campeão carioca. A campanha tricolor teve 31 jogos, com 19 vitórias, 6 empates e 6 derrotas, 53 gols a favor e 22 contra. Os artilheiros tricolores neste campeonato foram Manfrini, com 16 gols e Gil e Rivellino, com 11 cada um.

Após a conquista da Taça Guanabara, para comemorar a contratação de Paulo César Lima que antes era o grande astro do Olimpique de Marselha, o Fluminense realizou um amistoso contra o forte time do Bayern de Munique, base da Seleção Alemã de Futebol campeã mundial de 1974, que contava em seu elenco com jogadores como Sepp Maier, Franz Beckenbauer, Gerd Müller, Georg Schwarzenbeck, Jupp Kapellmann e a estrela nascente Karl-Heinz Rummenigge. O amistoso foi em 10 de Junho, à noite, com 60.137 tricolores pagando ingressos e a administração do estádio tendo que mandar abrir os portões com o jogo já começado, pois não esperava o fluxo de público que compareceu ao Maracanã, liberando a entrada para milhares de pessoas que não pagaram ingressos. O Fluminense ganhou o jogo por 1 a 0, gol de Gerd Müller contra, resultado que não espelhou a enorme disparidade técnica do Fluminense sobre o seu oponente neste dia.[44]

Na campanha do bicampeonato em 1976, o Fluminense disputou 32 jogos, vencendo 23, empatando 7 e perdendo apenas 2, com 74 gols pró e 26 contra. O artilheiro e o vice deste campeonato foram tricolores, Doval com 20 gols e Gil com 19. O Flu classificou-se para as finais ao vencer o terceiro turno perante o Botafogo por 5 a 1 debaixo de uma enorme tempestade. Classificaram-se também para as finais o Vasco da Gama, campeão da Taça Guanabara, o Botafogo, campeão do segundo turno e o America, campeão da repescagem. Como Fluminense e Vasco terminaram empatados esta fase final, foi necessário a realização de uma partida extra para decidir este título e o Fluminense venceu por 1 a 0, com gol de Doval aos 14 minutos do segundo tempo da prorrogação, perante 127.052 pagantes. Neste campeonato, o Fluminense aplicou 8 goleadas tendo feito 4 gols ou mais, a maior contra o Goytacaz, por 9 a 0 em 24 de Abril.
Troféu Teresa Herrera de 1977

O clube disputou a Taça Teresa Herrera em 1977 contra o Real Madrid, o Feyenoord e o Dukla Praga, base da Seleção Tchecoslovaca de Futebol, campeão da Eurocopa. O Flu terminou campeão vencendo o Feyenoord por 2 a 0 e, na final, o Dukla, que havia eliminado o Real Madrid, por 4 a 1. Rivellino, que em 1978 deixaria o tricolor ao ser vendido para futebol árabe, foi eleito o grande nome do torneio.

O Flu chegaria em terceiro nos campeonatos cariocas de 1977 e de 1978, quarto em 1979 e seria vice-campeão do Campeonato Carioca Especial de 1979 , um Torneio Extra como existiram outros na história do Campeonato Carioca.

Em 1980, o Flu voltaria a ganhar o Campeonato Carioca com um time praticamente formado nas Laranjeiras, pois apenas dois jogadores (Gilberto, formado pelo Atlético Goianiense e Cláudio Adão, formado pelo Santos) não passaram pelas categorias de base do tricolor. O Fluminense venceu o Vasco na final por 1 a 0 gol de Edinho de falta (com 108.957 pagantes), mesmo adversário que o Flu já havia batido na decisão do primeiro turno na disputa por pênaltis, quando 101.199 torcedores pagaram ingressos. A campanha da garotada tricolor, em 24 jogos, teve 12 vitórias, 8 empates e 4 derrotas, com 43 gols pró e 25 contra. O tricolor Cláudio Adão foi o artilheiro do campeonato com 20 gols.

O Fluminense teve ainda na década de 1980 grandes momentos de sua história, quando levantou seu primeiro título brasileiro[45] com este nome em 1984 ao bater o Vasco da Gama nos jogos finais, no Clássico dos Gigantes mais importante realizado até hoje. A campanha tricolor teve 26 jogos, com 15 vitórias, 9 empates e apenas 2 derrotas, com 37 gols pró e apenas 13 contra. Nos dois jogos finais, o Fluminense venceu o Vasco no primeiro jogo por 1 a 0, com gol do paraguaio Romerito e empatou por 0 a 0 no segundo, perante 128.381 pagantes. A maior goleada tricolor foi nas quartas-de finais contra o Coritiba, no Maracanã, por 5 a 0, empolgando os 60.385 pagantes.

Em 1981 e 1982 o Flu não foi bem nos campeonatos cariocas, terminando-os em quinto lugar. No Campeonato Brasileiro de 1982 o time tricolor chegou em quinto lugar, perdendo a classificação para as semifinais com um gol incrível, de Tonho para o Grêmio em chute de longa distância perante 69.115 torcedores no Maracanã. No primeiro jogo empate por 1 a 1 no Estádio Olímpico e no segundo derrota do Flu por 2 a 1.

Após conquistar a Taça Guanabara de 1983 em um clássico contra o America em que venceu por 2 a 0 com dois gols de Assis, perante 79.275 pagantes, o Fluminense se classificou para as finais contra o Flamengo, campeão da Taça Rio e contra o Bangu, time que mais pontuou no campeonato. O Fluminense empatou com o Bangu por 1 a 1, venceu o rubro-negro por 1 a 0 com um gol de Assis[46] aos 45 minutos do segundo tempo em jogo disputado debaixo de muita chuva, perante 83.713 pagantes. Como o Flamengo ganhou do Bangu por 2 a 0, sagrou-se campeão carioca. A campanha tricolor teve 24 jogos, com 13 vitórias, 6 empates e 5 derrotas, com 31 gols pró e 13 contra. O artilheiro tricolor foi Assis, com 11 gols e o segundo o centro-avante Washington, com 8, jogadores que formavam uma dupla pelo seu ótimo entendimento conhecida como o Casal 20, nome de um famoso seriado de televisão desta época.

No Campeonato Carioca de 1984, o Fluminense chegou ao bicampeonato após 24 partidas, com 16 vitórias, 5 empates e 3 derrotas, 40 gols pró e 16 contra, com Romerito sendo o artilheiro tricolor com 11 gols. O time tricolor classificou-se para as finais por ter sido o clube que mais pontuou durante o campeonato, contra o Flamengo, campeão da Taça Guanabara e o Vasco, campeão da Taça Rio. Nas finais o Fluminense venceu o Vasco por 2 a 0 perante 94.123 pagantes e o Flamengo por 1 a 0, perante 153.520, de novo, com gol de Assis, desta vez aos 30' do 2º tempo.

O Fluminense chegou ao seu terceiro tricampeonato estadual em uma final contra o Bangu em 1985, em que ganhou de 2 a 1 perante 88.162 pagantes, com gol de Marinho para Bangu aos 4 minutos do 1º tempo e no segundo, com gols de Romerito aos 18 minutos e Paulinho de falta, aos 31, conquistou o título. A campanha tricolor neste ano teve 24 jogos, com 15 vitórias, 7 empates e apenas 2 derrotas, com 32 gols pró e 12 contra. O Fluminense classificou-se para as finais ao vencer a Taça Guanabara[47] contra o América por 1 a 0, com gol de Romerito aos 38' do 2º tempo perante 47.160 espectadores, disputando depois o título máximo contra o Flamengo, campeão da Taça Rio e contra o Bangu, time que mais pontuou durante este campeonato. No primeiro jogo das finais¨, contra o Flamengo houve empate por 1 a 1 perante 95.049 pagantes e no segundo o Bangu ganhou do Flamengo por 2 a 1, levando a vantagem do empate para o grande jogo final contra o tricolor.

Na Taça Libertadores da América de 1985, o Flu não foi bem, terminado esta primeira fase em terceiro, quando classificava-se apenas o líder do grupo para a fase seguinte. Neste ano o Fluminense, disputou em jogos de ida e volta pelo Grupo 1 contra o também carioca Vasco e contra os argentinos Ferro Carril Oeste e Argentinos Juniors, que acabou campeão desta competição. O Flu, em campo, obteve 3 empates e 3 derrotas mas acabou ganhando os pontos do empate de 3 a 3 contra o Vasco, que escalou irregularmente o jogador Gersinho nesta partida, mesmo alertado antes do jogo para este risco.

A partir de 1985, tempos difíceis para o Fluminense seriam organizados fora de campo, pois ao assumir a presidência da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, Eduardo Vianna garantiu que acabaria com "o reinado dos coloridos", pois, até então, era a dupla Fla-Flu que conquistava a maioria dos títulos cariocas. Já em 1986, foi denunciado um escândalo de manipulação de arbitragens, intitulado pela imprensa de "Escândalo das papeletas amarelas", que visava impedir o Fluminense de conquistar o tetracampeonato estadual, o que foi conseguido. Além disso, por conta de uma epidemia de dengue em seu elenco o time não pode comparecer a um jogo contra o Americano em Campos dos Goytacazes, perdendo os pontos e a possibilidade de se sagrar campeão, mesmo com as dificuldades extra-campo.
Taças dos Torneios de Kiev 1989 (esquerda) e Paris 1976 (direita).
[editar] 1987-1999: Decadência e superação

O Flu conquistou, em 1987, a Copa Kirim, no Japão, em sua mais importante excursão à Ásia, disputando a final contra o Torino da Itália cuja grande estrela era o brasileiro Júnior. Perante cerca de 40.000 torcedores no Estádio Olímpico de Tóquio, o Flu venceu por 2 a 0 com gols de Washington e Tato. Nos outros jogos disputados, o Flu empatou com a Seleção do Japão por 0 a 0, empatou com o mesmo Torino da final por 1 a 1 e venceu a Seleção do Senegal por 7 a 0.

Já em 1989 conquistou o Torneio de Kiev. O Bangu foi convidado a última hora para substituir o Atlético de Madrid, com o Fluminense derrotando-o na decisão por pênaltis, por 4 a 2. Participaram também deste torneio, o Dínamo de Kiev e a Roma (Itália).

Em 1988 e 1991, o time tricolor chegou, mesmo com times fracos tecnicamente, embora bem organizados, às semifinais do Campeonato Brasileiro. No campeonato de 1988 foi desclassificado pelo Esporte Clube Bahia, após empatar por 0 a 0 no Maracanã e perder por 2 a 1 no Estádio da Fonte Nova, que neste dia recebeu o maior público de sua história (110.438 pagantes). Em 1991 o Flu foi desclassificado pelo Clube Atlético Bragantino, com uma derrota por 1 a 0 no Maracanã perante cerca de 70.000 tricolores e, já eliminado, um empate por 1x1 em Bragança Paulista. Curiosamente, o time do Bragantino era composto por muitos atletas formados no clube tricolor e que tinham participado da conquista da quinta Copa São Paulo de Juniores para o Fluminense em 1989. e o atacante Franklin, que marcou os gols do Bragantino nestes dois jogos.

Em 1992 o Flu chegou à final da Copa do Brasil contra o Inter, ganhando a primeira partida por 2 a 1 no Estádio de Laranjeiras, vindo a perder o segundo jogo por 1 a 0 no Estádio Beira-Rio com um pênalti no mínimo polêmico, marcado aos 42 minutos do segundo tempo. Os jogadores tricolores retornariam para o Rio de Janeiro no mesmo voo do árbitro José Aparecido de Oliveira, mas causaram um tumulto que impediu que o mesmo embarcasse na mesma aeronave.

Ainda se classificou por três anos para disputar a Copa Conmebol, um dos torneios que antecederam a atual Copa Sul-Americana. Em 1992, quando após ganhar do Atlético Mineiro por 2 a 1, perdeu a segunda por 5 a 1, em 1993, quando ganhou do mesmo adversário do ano anterior por 2 a 0 com o mando de campo e foi derrotado pelo mesmo resultado em Belo Horizonte, perdendo a vaga nos pênaltis, e, em 1996, quando perdeu para o Guarani do Paraguai por 3 a 1 em Assunção e empatou, no Rio de Janeiro, por 2 a 2.

O tricolor só voltou a ganhar um título relevante em 1995 na inesquecível decisão do Campeonato Estadual em um Fla-Flu emocionante com 120.418 espectadores (109.204 pagantes), em que Renato Gaúcho (o "Rei do Rio") fez o gol da vitória por 3 a 2, com a barriga,[48] ano em que o Fluminense também chegou de novo às semifinais do Campeonato Brasileiro. Neste estadual de 1995, Fluminense disputou 27 jogos, com 17 vitórias, 7 empates, 3 derrotas, 48 gols pró e 18 contra, ano do centenário do Clube de Regatas do Flamengo como clube, não como time de futebol, e o rubro-negro investira muito para conquistar este campeonato, mas nos 4 Fla-Flus disputados o Fluminense venceu 3 e empatou 1. No Campeonato Brasileiro de 1995 o Flu terminou em quarto, desclassificado nas semifinais pelo Santos Futebol Clube (4 a 1 e 2 a 5, cabendo lembrar que nesta época não havia o critério de desempate em que gols fora de casa valem o dobro).

Os anos seguintes foram muito difíceis para o Tricolor de Laranjeiras. Em 1996, após péssima campanha, o Fluminense seria rebaixado para a segunda divisão nacional, sendo salvo por uma manobra política da CBF que o manteve na elite, a fim de abafar um escândalo de arbitragens envolvendo outros clubes, conhecido como o Escândalo Ivens Mendes, e que obrigaria a CBF a rebaixar os envolvidos, caso viessem a ter os seus pontos cassados, conforme a opinião pública previa.

O Flu porém não aprendeu a lição, e como não reforçou o seu time, acabou caindo em 1997 para o Campeonato Brasileiro Série B. Em 1998, o time foi novamente rebaixado, agora para o Campeonato Brasileiro Série C. Após disputar este campeonato contra uma maioria de clubes pequenos e em campos algumas vezes mal conservados, o time tricolor conquistou este título, começando, a partir deste momento, a reestruturar-se para voltar a formar grandes craques e conquistar títulos de expressão. No final de 1998, o time deu sinal de que o clube estava retomando o seu rumo, ao conquistar a Copa Rio, competição estadual que neste ano contou pela última vez com a presença dos grandes clubes cariocas, ao bater o São Cristóvão por 4 a 0 no jogo final. Em 9 jogos disputados, o Fluminense venceu todos, com 24 gols pró e apenas 4 contra.

O Fluminense conquistou este campeonato em 1999 ao vencer o Clube Náutico Capibaribe no Estádio dos Aflitos por 2 a 1, com 2 gols de Roger para o Flu, descontando Rogério Capixaba para o alvi-rubro pernambucano. A campanha do Fluminense teve 22 jogos, com 14 vitórias, 3 empates e 5 derrotas, 37 gols a favor e 21 contra e o artilheiro tricolor nesta competição foi Roni, com 6 gols. Neste ano, o Flu havia contratado o técnico Carlos Alberto Parreira, e, com ele, além de ganhar o Campeonato Brasileiro Série C, criou o Vale das Laranjeiras,[49] centro de formação de jogadores de futebol das Categorias de Base no distrito de Xerém, em Duque de Caxias, aço de 130.000 metros quadrados
[editar] 2000-2006: A volta por cima

Em 2000, quando se preparava para a disputa da segunda divisão, um problema jurídico entre clubes da Série A impediu a realização do Campeonato Brasileiro, sendo criada a Copa João Havelange pelo Clube dos Treze. Na organização deste campeonato, optou-se pelo critério de convite aos clubes participantes, com o Tricolor de Laranjeiras, por conta de suas boas participações em campeonatos como a Copa do Brasil e o Campeonato Estadual do Rio de Janeiro, além dos grandes públicos que compareciam aos seus jogos no Campeonato Brasileiro Série C, foi convidado, e assim como o Bahia que não estava então na primeira divisão, incluído entre os participantes.

A equipe teve uma boa participação e, após ficar em terceiro na primeira fase, caiu nas oitavas-de-final da competição contra o São Caetano, perante 56.504 tricolores, terminado este campeonato em nono lugar. Assim como o São Caetano, que disputou o campeonato na divisão inferior e teve a possibilidade de chegar até à final da disputa entre os clubes principais, o Fluminense e o Bahia permaneceram na primeira divisão no ano seguinte, numa virada de mesa comum no Século XX e que beneficiaram outros clubes no decorrer de sua história. Na Copa do Brasil deste ano, o Fluminense terminou na quinta colocação.

No Torneio Rio-São Paulo de 2001 o Fluminense terminou em quarto lugar e no Campeonato Brasileiro deste ano em terceiro.

O Fluminense conquistou o Campeonato Carioca de 2002, apelidado de Caixão pela imprensa (numa referência ao apelido do então presidente da federação carioca, o Caixa D'Água), que boicotou esse campeonato, ao vencer o Americano por 2 a 0 e por 3 a 1 nos jogos finais, o último assistido por cerca de 37.000 pessoas (26.663 pagantes), em campeonato altamente desmotivado, disputado sem a cobertura da imprensa, com a fase final sendo realizada durante a Copa do Mundo de 2002 e com os grandes clubes utilizando seus elencos reservas nas fases iniciais pois disputavam o Torneio Rio-São Paulo. Tendo sido campeão carioca no dia 27 de Junho, três dias antes da Seleção Brasileira ganhar a Copa do Mundo deste ano, a torcida tricolor aproveitou para fazer a festa do título carioca no ano do centenário do Fluminense justamente neste dia e em muitos lugares do Grande Rio de Janeiro, havia tantas camisas tricolores quanto brasileiras neste dia festivo. A campanha tricolor em 28 jogos teve 14 vitórias, 5 empates e 9 derrotas, com 45 gols a favor e 33 contra.

Neste ano de 2002, o Fluminense comemorou o seu centenário com grandes eventos praticamente o ano inteiro.[50][51] O grande presente para a torcida foi a contratação do jogador Romário, que, logo em sua estreia, brilhou no Campeonato Brasileiro contra o Cruzeiro, quando o Flu venceu por 5 a 1 com cerca de 70.000 tricolores em festa. O Fluminense terminou este campeonato em quarto lugar. Neste ano, Romário jogou bem e fez muitos gols, embora tenha se indiposto com o outro goleador do time, Magno Alves, que depois acabou saindo do clube para brilhar na Coreia do Sul e no Japão. Com o passar dos anos, Romário foi caindo de produção e, em 2003, já não esteve bem no Campeonato Brasileiro.

No ano de 2003, o tricolor disputou a Copa Sul-Americana pela primeira vez, vencendo o Corinthians por 2 a 0, o Atlético Mineiro também por 2 a 0 e veio a cair na segunda fase ao perder para o São Paulo por 1 a 0 no Morumbi e empatar, no Rio de Janeiro, por 1 a 1.

A melhor performance do Fluminense em 2004 foi no Campeonato Brasileiro, quando chegou em nono lugar.

O Fluminense teve grandes momentos durante o ano de 2005 e, após perder o primeiro jogo das finais para o Volta Redonda Futebol Clube por 4 a 3, conquistou o Campeonato Carioca com 70.830 tricolores (63.762 pagantes) comparecendo ao segundo jogo final em que o Flu ganhou por 3 a 1.[52] O Fluminense classificou-se para as finais contra o Volta Redonda, campeão da Taça Guanabara, ao vencer o Flamengo por 4 a 1 na decisão da Taça Rio perante 74.650 torcedores (65.672 pagantes) com uma grande atuação. Neste campeonato, em 15 jogos o Fluminense obteve 8 vitórias, 3 empates e 4 derrotas, com 40 gols pró e 22 contra.

Em 2005, o Fluminense também chegou à sua segunda final da Copa do Brasil, perdendo o título para o Paulista de Jundiaí ao empatar por 0 a 0, com o jogo sendo disputado no Estádio de São Januário perante 25.000 torcedores, já que o Maracanã estava em reformas, assim como já acontecera em 1992, quando o Fluminense não teve a oportunidade de usar o Maracanã na Copa do Brasil, estádio onde manda a maioria de seus jogos. Desfalcado, o Flu havia entrado com vários reservas no primeiro jogo desta final, perdendo para o Paulista em Jundiaí por 2 a 0. No Campeonato Brasileiro a equipe tricolor chegou em quinto lugar.

Na Copa Sul-Americana daquele ano, o Fluminense também fez boa campanha, só caindo nas quartas-de-finais para o Universidad Católica, a quem ganhou por 2 a 1 no Rio de Janeiro, perdendo por 2 a 0 em Santiago do Chile. Em 6 jogos nesta Copa Sul Americana, o Fluminense obteve 3 vitórias, 1 empate e 2 derrotas, 8 gols pró e 7 contra.

No ano de 2006, apesar de ter um elenco forte tecnicamente, o Fluminense sofreu com graves erros de gestão, por conta de falta de um planejamento adequado, fazendo com que o clube trocasse seis vezes de técnico, o que levou o Fluminense a ter um rendimento insatisfatório no futebol profissional, muito parecido com o ano de 2003, quando, após as grandiosas comemorações de seu centenário no ano anterior, o Fluminense começou a sua preparação mais tarde do que os clubes que tiveram sucesso naquele ano e por isto mesmo teve inúmeros problemas de contusão em seu elenco profissional por preparação física inadequada e depois tentativas passionais em sua gestão visando tentar corrigir os erros anteriores.

Em 2006, na Copa Sul-Americana, disputou a primeira fase contra o Botafogo, vindo a se classificar nos pênaltis após dois empates por 1 a 1. Na fase seguinte o Fluminense acabou eliminado pelo Gimnasia y Esgrima de La Plata, da Argentina, ao empatar o primeiro jogo por 1 a 1 e perder o seguinte na casa do adversário por 2 a 0.

Nas 4 Copas Sul Americanas disputadas por clubes brasileiros entre 2003 e 2006, o Fluminense disputou 3, contabilizando 5 vitórias, 5 empates e 4 derrotas, 18 gols pró e 11 contra, sendo até então o quarto clube brasileiro que mais pontuou na história desta competição. A melhor campanha tricolor foi em 2005, quando caiu nas quartas-de-finais, terminando em quinto lugar. Até este último jogo da Copa Sul-Americana contra o Gimnasia, no período entre 1968 e 2006, o Fluminense disputou 149 partidas contra clubes ou Seleções estrangeiras (desconsiderando jogos contra clubes brasileiros no exterior ou em competições internacionais nestas estatísticas), com 76 vitórias, 37 empates, 34 derrotas, 291 gols a favor e 183 contra.
[editar] 2007-2009: O título da Copa do Brasil e os vices na Copa Libertadores da América e na Copa Sul-Americana
Troféu da Copa do Brasil de 2007

O Fluminense refez o seu time em 2007 a após um péssimo Campeonato Carioca chegou à sua terceira final da Copa do Brasil, desta vez sendo campeão contra o Figueirense, ao vencer o segundo jogo da decisão por 1 a 0 em Florianópolis (com gol de Roger), após ter empatado o primeiro jogo decisivo por 1 a 1 no Rio de Janeiro, com todos os 64.669 ingressos colocados à venda no Maracanã tendo sido vendidos com antecedência de 48 horas, já que o grande estádio ainda está finalizando as obras para fazer parte do complexo esportivo dos Jogos Pan-americanos de 2007 e ainda não tinha condições para atender a sua capacidade máxima de cerca de 90.000 espectadores, como ocorreu após o fim das reformas. Para chegar ao título de campeão da Copa do Brasil, o Fluminense passou pela Adesg (2 a 1 e 6 a 0), América Futebol Clube (RN) (0 a 1 e 2 a 1), Bahia (1 a 1 e 2 a 2), Atlético Paranaense (1 a 1 e 1 a 0), Brasiliense (4 a 2 e 1 a 1) e Figueirense (1 a 1 e 1 a 0), com isto classificando-se para disputar a Taça Libertadores da América em 2008. Adriano Magrão e Alex Dias foram os artilheiros tricolores nesta competição, com 4 gols cada um.

Ao final da Copa do Brasil de 2007, o Fluminense totalizou 91 jogos na história desta competição, com 48 vitórias, 26 empates e 18 derrotas, 166 gols pró e 103 contra, tendo estado presente em 14 edições, sendo esta a sétima melhor performance entre os clubes que já disputaram o segundo torneio mais importante do Brasil até 2007. As maiores vitórias tricolores até então foram de 6 a 0 contra a Adesg na campanha de 2007 e de igual placar sobre o Maranhão Atlético Clube em 4 de Maio de 2000.

No dia 12 de Maio de 2007, a Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro aprovou lei que declara o dia 21 de Julho como o Dia do Fluminense e dos Tricolores, não por acaso o dia da fundação do clube.[53]

No Campeonato Brasileiro de 2007 o Fluminense terminou em quarto lugar, sendo esta a nona vez que o Tricolor terminou entre os quatro primeiros colocados deste campeonato, a melhor performance de um clube do Estado do Rio de Janeiro neste quesito. Considerando-se o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, precursor deste campeonato, esta seria a décima vez. Thiago Neves, o seu camisa 10, ganhou a Bola de Ouro da revista PLACAR, como o melhor jogador desta edição, em que Thiago Silva também foi eleito, neste caso como um dos zagueiros para a seleção do campeonato.

Tendo terminado o Campeonato Carioca de 2008 em terceiro lugar, o Fluminense foi o clube que mais somou pontos entre todos os participantes da Copa Libertadores da América de 2008 na primeira fase desta competição, habilitando-se a disputar a segunda partida das demais fases eliminatórias, no Maracanã.

Na primeira fase o Fluminense superou a LDU (Equador, 0 a 0 e 1 a 0), o Arsenal de Sarandí (Argentina, 6 a 0 – maior goleada de um clube brasileiro sobre uma equipe argentina na história da Libertadores – e 0 a 2) e o Libertad (Paraguai, 2 a 1 e 2 a 0). Na segunda fase eliminou o Atlético Nacional (Colômbia, 2 a 1 e 1 a 0) e na terceira o São Paulo (Brasil, 0 a 1 e 3 a 1), quando um público de 72.910 pessoas compareceu ao Maracanã, sendo 68.191 pagantes) para ver o uma das partidas mais marcantes do torneio em que o o Flu vencia por 2 a 1 placar que era favorável ao time paulista, Washington fez de cabeça aos 46 minutos do 2º tempo classificando assim o Flu. Na quarta fase, o Fluminense disputou as semifinais contra o Boca Juniors, da Argentina, obtendo empate por 2 a 2 na primeira partida em Buenos Aires, e vitória por 3 a 1 no jogo de volta no Maracanã, perante 84.632 torcedores (78.856 pagantes), classificando-se para a final contra a LDU, com quem já jogou na primeira fase desta competição, em um grupo que era chamado pela imprensa internacional de Grupo da Morte, pela competitividade dos clubes participantes.

Na primeira partida da fase decisiva, no Estádio Casablanca, em Quito, a LDU venceu o Fluminense por 4 a 2. Enquanto aguardava-se a partida de 2 de julho no Maracanã, os 78.918 ingressos colocados à venda foram esgotados em poucas horas de venda ainda no dia 23 de junho, batendo o recorde brasileiro de renda em partidas entre clubes, tendo sido arrecadados R$ 3.910.044,00 apenas com a venda de entradas. Após uma excelente partida, perante 86.027 torcedores presentes,o Fluminense derrotou o adversário por 3 a 1, com três gols de Thiago Neves (primeiro jogador a fazer três gols numa final de Libertadores), levando a decisão para os pênaltis, quando foi derrotado por 3 a 1.[54] Essa mesma final foi considerada a final com mais gols da história da Copa Libertadores da América; 10 gols anotados nas duas partidas, desconsiderando a disputa por penaltis.

Apesar da derrota na final, o apoio dos torcedores ao time foi incondicional, vista a excelente campanha do time no campeonato mais importante para os clubes sul-americanos. Ressalta-se, portanto, que em 9 anos o Fluminense carioca passou da Série C para a final da Libertadores, resgatando o prestígio que o clube sempre teve, exceto na segunda metade da década de 1990, um período curto, mas difícil para os tricolores.

No Campeonato Brasileiro de 2008, tendo optado por disputar metade do campeonato com o time reserva para priorizar a disputa da Copa Libertadores da América, o time lutou contra o rebaixamento até a penúltima rodada, onde arrancou um empate com o São Paulo no Morumbi por 1 a 1, acabando com as possibilidades de rebaixamento.

Na última rodada, a torcida tricolor levou 51.172 torcedores presentes contra o Ipatinga (MG), para ver a despedida de Thiago Silva, carinhosamente chamado de "monstro" pelos torcedores, devido sua grandeza e garra em campo. Com o empate por 1 a 1 o Fluminense terminou o campeonato na 14ª posição classificando-se para a Copa Sul-Americana de 2009, e o seu atacante Washington terminou como artilheiro desta edição do Campeonato Brasileiro, tendo marcado 21 gols.

O seu zagueiro Thiago Silva foi eleito o melhor zagueiro-central do Campeonato Brasileiro de 2008 e ainda ganhou o Craque da Galera estabelecido pelo Globoesporte.com, como o melhor jogador deste campeonato, eleito por voto popular com 1.252.073 votos, cerca de 47% do total apurado.

Em 2009, com sucessivas trocas de técnicos e chegada constante de novos jogadores durante as competições, o Fluminense apresentou uma campanha bastante irregular, terminando o Campeonato Carioca em quarto, mas fazendo história na Copa do Brasil ao se tornar o oitavo clube a completar 100 jogos nesta competição (51 vitórias, 29 empates e 20 derrotas, 179 gols pró e 111 contra), no empate por 2 a 2 contra o Sport Club Corinthians Paulista, que seria o campeão desta competição, perante 68.158 torcedores presentes, vindo a terminar esta competição em sexto lugar.
[editar] 2009-2011: De 99% Rebaixado a 100% Campeão: O Time de Guerreiros faz História

No Campeonato Brasileiro o time apresentava um desempenho sofrível, mas ao vencer o Avaí Futebol Clube por 3 a 2 em 27 de setembro passou a vencer a maioria de seus jogos e reanimou a sua torcida, que jogo após jogo, foi aumentando a sua presença nos estádios, chegando a levar 66.884 torcedores ao Maracanã na vitória sobre o Palmeiras por 1 a 0 em 8 de novembro, 55.030 na semana seguinte, na vitória de 2 a 1 contra o Clube Atlético Paranaense e 55.083 na vitória de 4 a 0 contra o Esporte Clube Vitória em 29 de novembro, quando conseguiu sair da zona de rebaixamento após 27 rodadas. Ao empatar com o Coritiba por 1 a 1 no Estádio Couto Pereira na última rodada, após manter-se invicto nos últimos 11 jogos por essa competição, o Flu escapou do rebaixamento, o que desencadeou violentas manifestações no estádio após o jogo, com dezenas de pessoas feridas, pelo rebaixamento deste clube parananense.

Enquanto isso, pela Copa Sul-Americana o Fluminense completou 24 jogos de invencibilidade em competições da Conmebol com o mando de campo (a última derrota aconteceu contra o Argentinos Juniors em 5 de agosto de 1985,[55] clube que seria o campeão desta edição da Libertadores, ou 27 jogos, caso sejam considerados os jogos no Rio contra Vasco, Botafogo e Flamengo neste período, com o mando de campo dos adversários) após eliminar o Flamengo, golear o Alianza Atlético (Peru) por 4 a 1, em 1 de outubro, vencer o Universidad do Chile por 1 a 0, em 5 de novembro e o Cerro Porteño por 2 a 1 em 18 de novembro.

Nas semifinais, o Fluminense enfrentou o Cerro Porteño do Paraguai, tendo vencido a primeira partida em Assunção, por 1 a 0. Como acontecera na vitória sobre o Club de Fútbol Universidad de Chile, quando os torcedores locais atiraram objetos no time tricolor, os torcedores do Cerro atiraram pedras nos jogadores do Flu, vindo a ferir um policial local. Na partida de volta no Estádio do Maracanã, nova vitória, agora por 2 a 1, com os desesperados paraguaios arrumando briga ao final do jogo, que teve 41.816 espectadores presentes.[56]

Na final, o Fluminense enfrentou a LDU do Equador, mesmo adversário da decisão da Copa Libertadores da América de 2008, tendo perdido a primeira partida na altitude de Quito, por 5 a 1, precisando ganhar de 4 gols de diferença na partida de volta para levar a decisão para a prorrogação. Na partida do Maracanã, o Flu ganhou por 3 a 0 perante 69.565 torcedores presentes, tendo tido ainda um gol anulado em mais uma arbitragem de final continental polêmica, saindo de campo bastante aplaudido pela sua grande atuação,daí surgiu a alcunha:"Time de guerreiros". Pela segunda vez, a disputa entre as duas equipes acabou em outra final com mais gols na história da competição: 9 gols nas duas partidas.

A última partida do ano contra o Coritiba, na cidade de Curitiba, era um dos jogos decisivos para definir o rebaixamento, e foi um jogo dramático. Com a vitória do Botafogo sobre o Palmeiras, o empate assegurava ao Fluminense a permanência na primeira divisão de 2010, enquanto o Coritiba necessitava da vitória para se salvar. O Flu começou marcando com um gol legítimo de Fred, porém não validado pela arbitragem. Marquinho, de falta, abriu o placar para o tricolor, com o Coritiba conseguindo o empate, que decretou o resultado final de 1 a 1. Com o resultado, o Fluminense atingiu seu objetivo de permanecer na série A, consagrando uma das mais belas reações já vistas no futebol, visto que chegou a ter calculado pelos estatísticos 98,3% de possibilidades de cair, não podendo perder e ter que ganhar a maioria dos últimos 11 jogos para se salvar, o que aconteceu em campo.

O Fluminense permaneceu invicto nas últimas 11 partidas disputadas pelo Campeonato Brasileiro, com 4 empates e 7 vitórias, sendo 6 delas consecutivas. Se considerarmos também a Copa Sul-Americana, foi uma invencibilidade total de 13 partidas, com 8 vitórias consecutivas. Das últimas 12 partidas do clube na temporada o Fluminense obteve 10 vitórias, 1 empate e 1 derrota.

Pela segunda vez consecutiva, agora em 2009, o Fluminense teve eleito por voto popular um jogador seu como o Craque da Galera do Campeonato Brasileiro de Futebol, desta vez o argentino Conca com mais de 9.000.000 de votos (cerca de 51% do total dos votos).[57]

No Campeonato Carioca 2010, o Fluminense terminou na terceira colocação, com 11 vitórias, 2 empates e apenas 2 derrotas, 36 gols a favor e 13 contra, enquanto na Copa do Brasil, após passar pelo Confiança, Uberaba e Portuguesa de Desportos, o Flu foi desclassificado nas quartas-de-finais contra o Grêmio, perdendo as duas partidas em que jogou desfalcado de seus dois principais atacantes (Fred e Allan, os dois com crises de apendicite que os levaram a serem operarados), além de Conca no primeiro jogo e Mariano no segundo.

O Fluminense terminou a fase pré-Copa do Mundo de 2010 do Campeonato Brasileiro ao vencer o Avaí em Florianópolis por 3 a 0, em terceiro lugar, com 15 pontos, 2 atrás dos dois primeiros colocados, com 5 vitórias, 2 derrotas, 11 gols a favor e 5 contra. Dos 96 pontos disputados neste ano até essa partida, o time conquistou 67, com 21 vitórias, 4 empates, 7 derrotas, 62 gols a favor e 32 contra. O Avaí não perdia no Estádio da Ressacada há cerca de 9 meses (25 jogos).[58]

Por ter sido o campeão simbólico do primeiro turno do Campeonato Brasileiro de Futebol de 2010, quando fez 38 pontos em 19 jogos (11 vitórias, 5 empates e 3 derrotas, 32 gols pró e 16 contra), tendo ainda ficado invicto por 15 rodadas nesse período, o Fluminense conquistou o Troféu Osmar Santos, oferecido pelo Jornal LANCE!.

Com uma sequência final de nove jogos invictos, o Fluminense sagrou-se campeão nacional pela terceira vez, sendo este o quarto título nacional do técnico Muricy Ramalho nesta década. O título de campeão brasileiro de 2010 foi o primeiro título relevante conquistado por um clube no Estádio do Engenhão, com o Cruzeiro, que venceu o Palmeiras, sagrando-se vice-campeão, já que o Corinthians apenas empatou com o Goiás. O Fluminense somou 71 pontos, com 20 vitórias, 11 empates e 7 derrotas, 62 gols pró e 36 gols contra, 62,3% de aproveitamento, tendo liderado o campeonato em 23 das 38 rodadas, com o argentino Conca tendo sido considerado o melhor jogador do campeonato pela CBF (júri e voto popular), jornal LANCE! e revista PLACAR, ele que jogou os 38 jogos, foi o artilheiro do time com 9 gols (Washington fez 10 gols no campeonato, mas 2 foram pelo São Paulo) e deu 19 assistências para gols tricolores. O lateral Mariano e o técnico Muricy foram outros destacados pela imprensa, assim como Émerson foi considerado o herói da partida decisiva.

Tendo perdido o seu treinador Muricy Ramalho no dia 13 de março, o Fluminense viveu momentos conturbados, mas ainda conseguiu terminar o Campeonato Carioca de 2011 como vice-campeão, tendo o seu atacante Fred terminado como artilheiro desta competição. Na disputa da Copa Libertadores da América de 2011, tendo disputado mais uma vez, aquele que era considerado pela imprensa como o grupo mais difícil da competição, conseguiu classificação para a segunda fase ao golear o Argentinos Juniors por 4 a 2 em Buenos Aires, quando tinha apenas 8% de possibilidades matemáticas de se classificar para a segunda fase segundo os estatísticos, com o time tendo sido recebido por cerca de 1.000 torcedores em festa ao chegar ao Aeroporto do Galeão em 22 de abril.[59]

Na primeira partida válida pelas oitavas de finais da competição de clubes mais importante do continente americano, ganhou do Club Libertad, do Paraguai, por 3 a 1 no Estádio do Engenhão, perante 25.378 torcedores presentes, vindo a ser eliminado por 3 a 0 na partida de volta, quando jogando cautelosamente para garantir o resultado que lhe favorecia, tomou dois gols nos últimos cinco minutos da partida.
[editar] Símbolos
[editar] Escudos

Fluminense1 logo.png

Primeiro escudo do Fluminense Football Club, usado em 1902 (redesenhado em 2002).
Fluminense2 logo.jpg

Segundo escudo do Fluminense Football Club, usado desde 1905 até meados do ano 2000.

Atual escudo do Fluminense Football Club.

[editar] Uniformes
[editar] Uniformes titulares

1º - Listras verticais em branco, verde e grená;
2º - Branco com detalhes em grená e verde;
3º - Grená com faixa vertical verde.


A empresa Adidas, fornecedora do clube carioca, faz um novo modelo de Terceiro Uniforme a cada dois anos.

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1º Uniforme

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2º Uniforme

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3º Uniforme

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1º Combinação

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2º Combinação
[editar] Uniformes dos goleiros

Camisa verde, calção e meias verdes;
Camisa cinza, calção azul e meias brancas;
Camisa preta, calção e meias pretas.

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[editar] Uniformes de treino

Camisa verde claro, calção verde e meias brancas;
Camisa branca, calção e meias brancas;
Camisa verde, calção e meias verdes.

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Veja o progresso do uniforme do Fluminense Clique neste Link


[editar] Patrocinadores [60]
Material Esportivo
Período Fornecedor
1976-1980 Alemanha Adidas
1981-1985 França Le Coq Sportif
1985-1994 Brasil Penalty
1994-1996 Inglaterra Reebok
1996-atualidade Alemanha Adidas
Patrocinador
Período Patrocinador
1984 Suíça Mondaine
Estados Unidos Kodak
Brasil Banco Nacional
1985 Brasil Tavares Roupas
Brasil Sul América Seguros
1986 Estados Unidos Heart Line
1987 Brasil 1001 Turismo
1988-1994 Estados Unidos Coca-Cola
1995-1996 Coreia do Sul Hyundai
1997-1998 Portugal Oceânica Seguros
Brasil SporTV
Estados Unidos MTV
1999-atualidade Brasil Unimed
Parceiros
Período Parceiros
2010 Brasil Estados Unidos Grupo Traffic
2010 Brasil AmBev [2]
2010 Brasil Alemanha MAN Volksbus [3]
2010
Coat of arms of Brazil.svg
IPHAN/ IPPP [4]
[editar] Sedes
[editar] Laranjeiras
Estádio das Laranjeiras em 1919.

Sua sede social no bairro de Laranjeiras faz parte da história da cidade do Rio de Janeiro pelos seus bailes, festas e eventos culturais que marcaram várias gerações, além de ser uma obra de arquitetura europeia de grande beleza, idealizada pelo arquiteto catalão Hypolito Pujol e adornada por elegantes vitrais belgas que se destacam em sua fachada.

No ano de 1904, o Fluminense mandou construir uma pequena arquibancada de madeira para acomodar o público e cobrou pela primeira vez pelas entradas do público em seus jogos.

Em 1907, o Fluminense inaugurou a sua primeira quadra de Tênis, em 1909 já possuía três e em 1911, quatro. Um grande destaque nos anos iniciais deste esporte foi Alberto Santos Dumont, que durante anos frequentou o Tricolor, seu clube de coração, sendo também árbitro em partidas amistosas.
Terceira sede do clube. Esse prédio não existe mais.

Em 1915, o Fluminense amplia significativamente a sua sede, incluindo um aumento da capacidade de suas arquibancadas para 5.000 pessoas, e o Clube Atlético Paulistano, cujos ideais eram iguais aos seus, considerada como sócios-temporários os sócios do Fluminense de passagem por São Paulo.

Foi em seu Estádio de Laranjeiras, inaugurado em 1919, que a Seleção Brasileira conquistou os seus primeiros títulos relevantes, tendo disputado um total de dezoito partidas, com quinze vitórias e três empates,[61] estádio que também foi palco de várias decisões de títulos, não só do Fluminense e da Seleção Brasileira, como também de outros clubes e seleções estaduais.[62]

Em 1919, também foram inaugurados o Parque Aquático e o Stand de Tiro.

Na tarde de 28 de maio de 1921, o Fluminense apresentou em seu Salão Nobre, o primeiro vesperal de Arte e Teatro nos moldes dos realizados nas grandes salas da Europa, o que se repetiria por muitos anos.

Em 1922, o Brasil comemorou o Centenário de sua Independência e mais uma vez o governo brasileiro recorreu ao Fluminense, cujas instalações já eram as mais modernas do continente americano, para assumir a responsabilidade pelo financiamento e organização do Campeonato Sul-Americano de Seleções e pelos Jogos Olímpicos Latino-Americanos, um dos jogos precursores dos Jogos Pan-Americanos.

O Fluminense respondeu ao governo brasileiro que não tinha condições de assumir tal responsabilidade, que demandava um custo muito alto para adaptar as suas instalações para comportar dois eventos de tal magnitude. Mas o governo brasileiro assumiu por escrito grande parte da responsabilidade e o Fluminense a aceitou, embora mais tarde os governantes de então não tenham cumprido a sua parte e o Fluminense tenha arcado sozinho com a organização destes dois grandes eventos.

Pelo menos o grande esforço patriótico do Fluminense deu resultado, pois as duas competições foram um sucesso, o Fluminense ampliou o seu estádio, construiu um ginásio e ampliou todas as suas instalações, tendo dado provavelmente a maior contribuição do país para os festejos desta importante data nacional e sido sede dos dois primeiros títulos relevantes da Seleção nacional.[63]

No ano de 1926, o tricolor inaugurou o Teatro Fluminense, palco de grandes artistas e espetáculos durante muitas décadas.

No ano de 1961, o Fluminense novamente daria outra grande demonstração de espírito público ao concordar com a desapropriação de parte de seu estádio para o alargamento da rua Pinheiro Machado, o que lhe trouxe um prejuízo técnico e financeiro incalculável com o passar dos anos, pois tornou o seu histórico estádio obsoleto, em troca da melhora do trânsito no bairro de Laranjeiras e em toda a cidade, pois desembocam pelo viaduto da rua Pinheiro Machado milhares de carros por dia, muitos vindo do Túnel Santa Bárbara, que liga o Centro à Zona Sul.
[editar] Parque Aquático Jorge Frias de Paula

Em 1919 inaugura-se o Parque aquático Contando com Quatro piscinas sendo duas olímpicas, uma de salto ornamental, e outra piscina de Pólo aquático, como forma uma forma de reconhecimento aos atletas do clube. Nessa época, o Fluminense era a base da Seleção olímpica.
[editar] Stand de Tiro

O Stand de tiros do Fluminense, fundado em agosto de 1919, na gestão de Arnaldo Guinle, composto por 6 postos de 5 a 50 metros.

O clube foi um dos principais pioneiros do esporte no Brasil. Por ser um dos esportes mais tradicionais e respeitadas pelas principais entidades desportivas mundiais, o esporte era praticado pelas "elites" do Rio de Janeiro e militares por vários anos. No Brasil o tiro Esportivo conta com mais de 100 anos de glória e existência, e que teve um dos seus alicerses apoiado pelo Fluminense Football Club.

em 1934, devido a grande quantidade de praticantes o clube tomou uma medida em aumentar o estande , tornando-o sede de competições nacionais e internacionais.[5]

O Stand possibilita aos seus frequentadores, perfeito para a prático do tiro Esportivo, nas distância de 5 a 50 metros, com 20 postos modernos localizados em dois andares.
[editar] Quadra de tênis central - Nélson Vaz Moreira

Inaugurado em 1907, trazendo adeptos do esporte branco, tradicionalmente aristocrático, o esporte cada vez mais atraiam praticantes, o que culminou com a construção de uma segunda quadra em 1908, contando com quatro quadras existentes desde 1911, colocando de vez o Fluminense no cenário Tenístico Nacional.

A evolução do Tênis no F.F.C. atingiu sua fase áurea em 1929, com a construção da quadra central, para o 9º campeonato Sul-americano em disputa da Taça Miltre.

Apartir de então, as quadras do Fluminense Football club foram palcos das maiores partidas internacionais realizadas no Brasil.
[editar] CT de Xerém

Xerém, distrito da cidade de Duque de Caxias é o local onde treinam as categorias de base do Fluminense Football Club, em um espaço de 130.000 metros quadrados que será vizinho do novo Centro de Treinamento dos jogadores profissionais, ainda em construção.

Em 15 de Junho de 2007 o Fluminense inaugurou o Hotel Telê Santana, primeiro passo para a instalação do futebol profissional neste novo Centro de Treinamento. O hotel Telê Santana tem 26 quartos, piscina, restaurante, bar, sala para preleções e extensa área verde em seu redor.[64]

Distribuídos no Centro de Treinamento Vale das Laranjeiras estão 6 campos para treinos e 1 campo para jogos. O campo principal (1) possui dimensões máximas oficiais (110x76 m) e normalmente é utilizado apenas em jogos oficiais das categorias de base. Este campo conta com uma arquibancada capaz de receber cerca de 2.000 torcedores. Os outros seis campos são utilizados para a realização dos treinamentos técnicos das diversas categorias, sendo um deles, especialmente para o treinamento dos goleiros.

O Fluminense orgulha-se do trabalho desenvolvido em Xerém não só pela conquista de importantes títulos internacionais, difundindo pelo mundo a tradição tricolor, mas, principalmente, pelo desenvolvimento da formação e qualificação de atletas e cidadãos.
[editar] Fluboutique

A Fluboutique foi inaugurada no dia 19 de junho de 1981, na sede das Laranjeiras, fundada pelos irmãos Remo Bruno e Pascoal Bruno. Filhos de italianos da região de Calábria, os dois são apaixonados pelo Tricolor, fazendo jus a tradição da colônia italiana no Rio de Janeiro de adotarem o Fluminense Foootball Club como o seu time de coração. Sendo grandes responsáveis para a popularização do Fluminense.

Sede nas Laranjeiras
Shopping Barra Square

Fluboutique

[editar] Estádios
[editar] Estádio de Laranjeiras

Ver artigo principal: Estádio de Laranjeiras


Estádio de Laranjeiras, berço da Seleção Brasileira

O Estádio Manuel Schwartz é mais conhecido como Estádio (do bairro) de Laranjeiras ou, também, Estádio de Álvaro Chaves, devido ao nome da rua onde fica localizado, Foi o local onde o tricolor carioca mandou seus jogos durante décadas, porém, por motivos de segurança, em função da grande demanda de público em seus jogos, não o faz mais, jogando atualmente no Maracanã.

Laranjeiras, todavia, continua como sede oficial do clube e é o campo onde o time de futebol do Fluminense realiza seus treinamentos.

Em 14 de agosto de 1904, foi realizado o primeiro jogo interestadual no Campo da Rua Guanabara, que ficava no mesmo local do Estádio de Laranjeiras, apenas com o gramado em posição diferente, contra o Paulistano. Havia uma distinção entre estruturas de estádios nas primeiras décadas do século XX, de modo que o Campo da rua Guanabara, com as suas arquibancadas de madeira, ainda não era considerado um estádio, sendo o Estádio de Laranjeiras o primeiro a ser totalmente construído de cimento na América Latina.

Já a primeira partida do Fluminense no Estádio de Laranjeiras, foi na vitória por 4 a 1 sobre o Vila Isabel em 13 de julho de 1919, em partida válida pelo returno do Campeonato Carioca, com os gols tricolores tendo sido marcados por Welfare (3) e Machado.

O tradicional estádio foi palco de grandes conquistas do Tricolor, de muitas decisões de campeonatos, com o Fluminense tendo conquistado 18 títulos em seu estádio (incluindo 6 torneios início), que também foi a primeira casa da Seleção Brasileira, onde a seleção canarinho ganhou os seus primeiros títulos oficiais relevantes e onde se tornou conhecida no mundo.

Inaugurado em 1919 com capacidade para 18.000 pessoas e tendo tido sua capacidade ampliada para 25.000 pessoas já a partir de 1922, em alguns jogos este estádio teve públicos estimados maiores que a sua capacidade, mas aparentemente o recorde de público pagante deste estádio foi na partida Fluminense 3 a 1 Flamengo, em 14 de junho de 1925, quando 25.718 espectadores pagaram ingressos, embora nos dias de hoje se desconheça o público da partida do Fluminense contra o Sporting Clube de Portugal, realizado em 15 de julho de 1928 na disputa da Taça Vulcain, com o estádio lotado e mais 2.000 cadeiras sendo colocadas na pista de atletismo para comportar o público presente.[65] Atualmente a capacidade do Estádio é de 8.000 pessoas, após a demolição de parte de suas arquibancadas em 1961 e medidas para garantir a segurança e o conforto de eventuais assistentes, já que o estádio está desativado para jogos oficiais.

Por conta disso, o Fluminense não manda seus compromissos futebolísticos no seu estádio, pois esse não tem mais condições de segurança para receber eventos de grande porte. Atualmente é usado apenas para treinos e pequenos eventos comemorativos.

O Fluminense disputou em Laranjeiras 839 partidas, com 531 vitórias, 158 empates, 150 derrotas, 2.206 gols pró e 1049 gols contra, até o último jogo disputado, em 26 de fevereiro de 2003, no empate de 3 a 3 contra o Americano Futebol Clube, pelo Campeonato Carioca[66].
[editar] Estádio do Maracanã

Ver artigo principal: Estádio do Maracanã
Ver página anexa: Maiores estádios de futebol do mundo

Estádio Mário Filho, o Maracanã, onde o Fluminense tem o mando dos seus jogos.

O Estádio Jornalista Mário Filho, mais conhecido como Maracanã, se localiza na cidade do Rio de Janeiro e foi inaugurado em 1950 com capacidade para receber 200 mil pessoas, tendo sido utilizado na Copa do Mundo de Futebol daquele ano. Desde então, o Maracanã foi palco de grandes momentos do futebol brasileiro e mundial, como finais do Campeonato Carioca de Futebol, do Torneio Rio-São Paulo, Campeonato Brasileiro, Taça Libertadores da América, Mundial de Clubes da FIFA e da Copa Rio, além de competições internacionais diversas entre seleções nacionais e partidas amistosas da Seleção Brasileira. O Maracanã foi também um dos locais de competição dos Jogos Pan-Americanos de 2007, recebendo as partidas de futebol, e as cerimônias de abertura e de encerramento deste grande evento.

Ao longo do tempo, no entanto, o estádio também passou a assumir caráter de espaço multiuso ao receber outros eventos como espetáculos e partidas de outros esportes, como o voleibol em uma oportunidade. Após diversas obras para modernização, conforto e segurança, a capacidade do estádio era de cerca de 86 mil espectadores antes da paralisação para as obras visando a Copa do Mundo de 2014, devendo, caso não haja modificações no projeto inicial, ser reduzida ainda mais, para algo em torno de 80 mil, o que não lhe tira o título de maior estádio do Brasil.

O Fluminense atualmente manda seu jogos no Estádio do Maracanã, que mesmo não sendo de propriedade do Fluminense, e sim do Governo do Estado do Rio de Janeiro, é a casa da Torcida Tricolor, tendo o Fluminense conquistado 37 títulos de campeão apenas considerando a categoria de profissionais, no grande e mítico estádio, além de outras tantas campanhas inesquecíveis disputadas nele, tais como as dos vice-campeonatos da Copa Libertadores da América e da Copa Sul-Americana ou o desfile de craques da equipe conhecida como Máquina Tricolor.[67][68]

O Fluminense disputou no Maracanã 1.581 partidas, com 771 vitórias, 402 empates, 408 derrotas, 2.609 gols pró e 1.709 gols contra, até o último jogo disputado, em 1 de setembro de 2010, no empate de 1 a 1 contra a Sociedade Esportiva Palmeiras, pelo Campeonato Brasileiro[69].
[editar] Estádio Olímpico João Havelange

Desde 8 de Setembro de 2010, quando o Estádio do Maracanã foi fechado para obras, o Fluminense passou a realizar a maioria de seus jogos no Estádio Olímpico João Havelange, popularmente conhecido como Engenhão. O Engenhão, estádio construído pela Prefeitura do Rio de Janeiro, foi inaugurado em um Clássico Vovô, quando o Fluminense, que tinha o mando de campo, jogou contra o Botafogo em partida válida pelo Campeonato Brasileiro de Futebol de 2007, com o jogador Alex Dias do Fluminense tendo sido o autor do primeiro gol neste estádio, onde em 2010 o Tricolor foi Campeão Brasileiro, primeiro título relevante conquistado por um clube carioca neste novo palco.
[editar] Elenco

Atualizado em 1 de Fevereiro de 2011

Legenda

Capitão: Capitão
Jogador Lesionado: Jogador contundido
+ : Jogador em fase final de recuperação
Suspenso.: Jogador suspenso
Seleção Brasileira: Seleção Brasileira


Goleiros
Nº Jogador
1 Brasil Diego Cavalieri
12 Brasil Ricardo Berna
22 Brasil Rafael
Defensores
Nº Jogador Pos.
3 Brasil Gum Z
4 Brasil Leandro Euzébio + Z
13 Brasil Digão Jogador Lesionado Z
26 Brasil Thiago Sales Z
15 Brasil André Luís Z
2 Brasil Mariano LD
27 Brasil Marquinhos LD
6 Brasil Carlinhos + LE
16 Brasil Júlio César LE
Meio-campistas
Nº Jogador Pos.
5 Brasil Edinho V
8 Brasil Diguinho V
10 Brasil Diogo V
17 Colômbia Valencia V
23 Brasil Fernando Bob V
7 Brasil Marquinho M
11 Argentina Darío Conca Capitão² M
14 Brasil Willians M
20 Brasil Portugal Deco + M
21 Brasil Souza M
24 Brasil Tartá M
Atacantes
Nº Jogador
9 Brasil Fred Capitão¹
18 Brasil Rodriguinho +
19 Brasil Rafael Moura
25 Brasil Araújo
100 Brasil Bruno Veiga
Comissão técnica
Nome Pos.
Brasil Enderson Moreira (interino) T
Brasil Enderson Moreira AS
Brasil Ronaldo Torres PF
Itália Flávio Vignoli PF
Brasil Jefferson Souza PF
Brasil Víctor Hugo TG
Brasil Víctor Favilla MD
Brasil Douglas Santos MD
[editar] Transferências 2011

Volta de Empréstimo.: Jogadores que voltam de empréstimo
Emprestado.: Jogadores emprestados
Entradas
Pos. Jogador Clube anterior
Fairytale right.png A Brasil Bruno Veiga MO-supp-E.svg Brasil Náutico
Fairytale right.png V Brasil Leandro Teixeira MO-supp-E.svg Brasil Duque de Caxias
Fairytale right.png A Brasil Araújo Qatar Al-Gharafa
Fairytale right.png M Brasil Souza Brasil Grêmio
Fairytale right.png G Brasil Diego Cavalieri Itália Cesena
Fairytale right.png V Brasil Edinho Brasil Palmeiras
Fairytale right.png A Brasil Rafael Moura Brasil Goiás
Saídas
Pos. Jogador Clube de destino
Fairytale left red.png T Brasil Muricy Ramalho Brasil Santos
Fairytale left red.png L Brasil João Paulo E-NQS Central.png Brasil Ponte Preta
Fairytale left red.png M Argentina Ezequiel González Equador LDU
Fairytale left red.png Z Brasil Cássio Brasil Avaí Futebol
Fairytale left red.png G Brasil Kléver E-NQS Central.png Brasil Volta Redonda
Fairytale left red.png A Brasil Adriano E-NQS Central.png Brasil Palmeiras
Fairytale left red.png L Brasil Dieguinho E-NQS Central.png Brasil Atlético-GO
Fairytale left red.png M Brasil Felipe Canavan E-NQS Central.png Brasil Duque de Caxias
Fairytale left red.png V Brasil William Rocha E-NQS Central.png Brasil Figueirense
Fairytale left red.png V Brasil Neves E-NQS Central.png Brasil Figueirense
Fairytale left red.png L Brasil Thiaguinho Brasil Sport
Fairytale left red.png G Brasil Fernando Henrique Brasil Ceará
Fairytale left red.png A Brasil Washington Aposentado
Fairytale left red.png A Brasil Dori Emprestado. República Popular da China Changchun Yatai
Fairytale left red.png M Brasil Raphael Augusto Emprestado. Brasil Boavista
Fairytale left red.png A Brasil Alex Emprestado. Brasil Internacional
Fairytale left red.png A Brasil Wellington Silva Espanha Levante
Fairytale left red.png A Brasil Qatar Émerson Sem Clube
[editar] Títulos

Ver artigo principal: Anexo:Títulos do Fluminense Football Club no futebol

[editar] Honraria

Terra.png Olympic rings.svg Taça Olímpica*: 1949

* Considerada como o Prêmio Nobel do Esporte. O Fluminense é a única instituição da América Latina a tê-la conquistado, além de ser o único clube de Futebol do mundo a ter seu nome inscrito nela.

[editar] Mundiais

CopaRio1952.gif Copa Rio Internacional: 1 (1952).

Cscr-featured.svg Invicto

[editar] Nacionais

RFEF - Copa del Rey.svg Cbf brazilian championship trophy.svg Cbf brazilian championship trophy 02.svg Campeonato Brasileiro: 3 (1970, 1984 e 2010).

CBF - Brazilian Cup.svg Copa do Brasil: 1 (2007).

CBF - Brazilian Championship.svg Campeonato Brasileiro Série C: 1 (1999).

[editar] Regionais

Rio de JaneiroxSão Paulo Torneios Rio - São Paulo: 2 (1957Cscr-featured.png e 1960).
Rio de JaneiroxSão Paulo Taça Ioduran: 1 (1919).
Brazil Region Sul.svg Zona Sul da Taça Brasil: 1 (1960).

Cscr-featured.png Invicto

[editar] Estaduais

Rio de Janeiro 30 Campeonatos Cariocas: 1906 - 1907¹ - 1908 Cscr-featured.png - 1909 Cscr-featured.png - 1911 Cscr-featured.png - 1917 - 1918 - 1919 - 1924 - 1936 - 1937 - 1938 - 1940 - 1941 - 1946 - 1951 - 1959 - 1964 - 1969 - 1971 - 1973 - 1975 - 1976 - 1980 - 1983 - 1984 - 1985 - 1995 - 2002 - 2005
Rio de Janeiro 08 Taças Guanabara: 1966 Cscr-featured.png - 1969 - 1971 - 1975 - 1983 - 1985 - 1991 - 1993
Rio de Janeiro 02 Taças Rio de Janeiro: 1990 - 2005
Rio de Janeiro 01 Copa Rio de Janeiro: 1998 Cscr-featured.png
Rio de Janeiro 02 Torneios Municipais do Rio de Janeiro: 1938 - 1948
Rio de Janeiro 01 Torneio Aberto do Rio de Janeiro: 1935
Rio de Janeiro 01 Torneio Extra do Rio de Janeiro: 1941 Cscr-featured.png
Rio de Janeiro 01 Primeiro Turno do Campeonato Carioca : 1970
Rio de Janeiro 01 Troféu Fadel Fadel (2° turno do Campeonato Carioca): 1972
Rio de Janeiro 01 Taça Francisco Laport (2° turno do Campeonato Carioca): 1973
Rio de Janeiro 01 Taça Amadeu Rodrigues Sequeira (3° turno Campeonato Carioca): 1976
Rio de Janeiro 01 Taça João Baptista Coelho Netto “Preguinho” (1° turno do Campeonato Carioca): 1980
Município do Rio de Janeiro 03 Campeão Carioca de Terceiros Quadros: 1919, 1921 e 1923;
Rio de Janeiro 10 Torneios Início do Rio de Janeiro: 1916 - 1924 - 1925 - 1927 - 1940 - 1941 - 1943 - 1954 - 1956 - 1965 - (Recorde)¹

(1): co-campeão com o Botafogo
(2): compartilhado com o Vasco da Gama
Cscr-featured.png Invicto

[editar] Torneios internacionais

Brasil 01 Torneio Internacional de Verão do Rio de Janeiro: 1973
Chile 01 Torneio Viña del Mar: 1976
França 02 Torneios de Paris: 1976 - 1987
Espanha 01 Torneio Teresa Herrera: 1977
Coreia do Sul 01 Torneio de Seul: 1984
Japão 01 Copa Kirin:1987
Ucrânia 01 Torneio de Kiev: 1989

[editar] Taças internacionais

Não incluídas taças por vice-campeonatos, terceiros lugares ou por participação em torneios Internacionais.

Brasil 1 Taça Vulcain (Fluminense vs. Sporting Lisboa (Portugal): 1928
Brasil 1 Taça Fluminense vs. Sporting Lisboa (Portugal): 1928
Brasil 1 Taça Fluminense versus Racing (Argentina): 1948
Peru 1 Taça Embajada de Brasil (Peru): 1950 (Sucre versus Fluminense)
Peru 1 Taça Alianza Lima (Peru): 1950 (Club Alianza Lima versus Fluminense)
Peru 1 Taça General Manuel A. Odria (Peru): 1950 (Seleção de Arequipa versus Fluminense)
Brasil 1 Taça Adriano Ramos Pinto - 1952: 1952 (Copa Rio - Fluminense versus Corinthians)
Brasil 1 Taça Cinquentenário do Fluminense : 1952 (Copa Rio - Fluminense versus Corinthians)
Brasil 1 Taça Milone : 1952 (Copa Rio - Fluminense versus Corinthians)
Costa Rica 1 Taça Deportivo Saprissa versus Fluminense (Costa Rica): 1960
México 1 Taça Emboteladora de Tampico (México): 1960 (Tampico versus Fluminense)
Moçambique 1 Taça Casa Lido (Moçambique): 1973 (Seleção de Lourenço Marques versus Fluminense)
Angola 1 Taça do Governo do Distrito do Huondo (Angola): 1973 (Benfica Huambo versus Fluminense)
Angola 1 Taça do Governo de Luanda Ramiro Pedrosa (Angola): 1973 (Seleção de Luanda versus Fluminense)
Suriname 1 Taça Robinwood (Suriname): 1981 (Robin Hood - versus Fluminense)
Brasil 1 Taça João Havelange: 1981 (Fluminense versus River Plate-Argentina)
Paraguai 1 Trofeo de La Amistad (Paraguai) : 1984 (Club Cerro Porteño versus Fluminense)
Angola 1 Taça Amizade dos Campeões (Luanda, Angola): 1985 (Petro Atlético versus Fluminense)
Brasil 1 Taça Centenário Fluminense F.C.: 2002 (Fluminense versus Toluca-México)

[editar] Torneios nacionais

Minas Gerais 01 Torneio José de Paula Júnior: 1952
Paraná 01 Copa das Municipalidades do Paraná: 1953
Pará 01 Torneio Quadrangular Pará - Guanabara: 1966
Espírito Santo (estado) 01 Torneio Quadrangular de Cachoeiro de Itapemirim: 1969
Bahia 01 Torneio José Macedo Aguiar: 1971
Rio de Janeiro 01 Copa Governador Faria Lima: 1977
São Paulo 01 Copa Vale do Paraíba: 1977
Alagoas 01 Torneio de Maceió: 1994
Brasil Troféu Osmar Santos: 2010

[editar] Estatísticas

Ver artigo principal: Anexo:Estatísticas do Fluminense Football Club

[editar] Últimas dez temporadas

Para vizualizar todas as temporadas, clique em anexo.

Fluminense Football Club
Ano Campeonato Brasileiro Copa do Brasil Libertadores da América Copa Sul-Americana Campeonato Carioca
— Div. Pos. J V E D GP GC Fase Máxima Fase Máxima Fase Máxima Pos.
2002 A 4º 29 14 4 11 49 51 Quartas-de-final — — 1º
2003 A 19º 46 13 11 22 52 77 Oitavas-de-final — 1ª Fase 2º
2004 A 9º 46 18 13 15 65 68 Oitavas-de-final — — 3º
2005 A 5º 42 19 11 12 79 70 Final — Quartas-de-final 1º
2006 A 15º 38 11 12 15 48 58 Semifinal — Oitavas-de-final 8º
2007 A 4º 38 16 13 9 57 39 Campeão — — 8º
2008 A 14º 38 11 12 15 49 48 — Final — 3º
2009 A 16º 38 11 13 14 49 56 Quartas-de-final — Final 4º
2010 A 1º 38 20 11 7 62 36 Quartas-de-final — — 3º
2011 A 38 — Oitavas-de-final — 2º


Legenda:

Campeão
Vice-campeão



Classificado à Copa Libertadores da América
Classificado à Copa Sul-Americana



Rebaixado à Série B
Acesso à Série A

[editar] Ídolos e Grandes Jogadores

Ver artigo principal: Anexo:Ídolos do Fluminense Football Club

O Fluminense tem em seu passado estrelas do esporte nacional. Desde o início de sua trajetória, o Tricolor teve atletas que respeitaram e honraram suas cores. Ainda que tenha tido em suas equipes ídolos inesquecíveis, como Edwin Cox (grande driblador, primeiro craque tricolor), Preguinho, Marcos Carneiro de Mendonça, Welfare, Batatais, Romeu Pellicciari, Tim, Hércules, Ademir Menezes, Russo, Castilho, Altair, Didi, Telê Santana, Flávio,Félix, Doval,Gérson, Gil, Rivelino, Paulo César Caju, Edinho, Ézio, Carlos Alberto Torres, Ricardo Gomes, Delei, Washington, Assis, Romerito, Waldo, Branco, Renato Gaúcho, Carlos Alberto Parreira, Thiago Silva, Denílson, Samarone, Lula e Darío Conca. O Fluminense caracteriza-se pela sua força como clube e pela tradição de sua camisa. Abaixo seguem alguns dos atletas que ajudaram a fazer a linda história repleta de vitórias e emoções do Fluminense, quinto clube que mais jogadores cedeu à Seleções Brasileiras em Copas do Mundo, e que também contou em sua história com mais de 60 jogadores ou técnicos de futebol estrangeiros:[70]

Brasil Adriano Magrão
Brasil Ademir Menezes
Brasil Altair
Uruguai Ambrois
Brasil Amoroso
Uruguai Ángel Brunell
Brasil Assis
Brasil Batatais
Brasil Branco
Brasil Cafuringa
Argentina Capuano
Brasil Carlos Alberto
Brasil Carlos Alberto Parreira
Brasil Carlos Alberto Pintinho
Brasil Carlos Alberto Torres
Uruguai Carlos Carlomagno
Brasil Carlyle
Brasil Castilho
Inglaterra Charlie Williams
Brasil Cuca
Argentina Darío Conca
Brasil Portugal Deco
Sérvia Dejan Petković
Brasil Delei
Brasil Denílson
Brasil Didi



Brasil Diguinho
Brasil Dirceu
Argentina Doval
Brasil Edinho
Inglaterra Edwin Cox
Inglaterra Emile Etchegaray
Brasil Escurinho
Brasil Ézio
Brasil Félix
Brasil Fernando Henrique
Brasil Flávio
Brasil Fortes
Brasil Fred
Brasil Gérson
Brasil Gil
Brasil Hércules
Brasil Horácio da Costa
Brasil Ivair
Brasil Jair Marinho
Brasil Jairo
Brasil Kléber
Brasil Larry
Argentina Luis Artime
Brasil Lula



Brasil Magno Alves
Brasil Manfrini
Brasil Marcão
Brasil Marco Antônio
Brasil Marcos Carneiro
Brasil Mickey
Brasil Orlando "Pingo de Ouro"
Uruguai Ondino Viera
Inglaterra Oscar Cox
Brasil Oswaldo Gomes
Brasil Parraro
Brasil Paulinho Carioca
Brasil Paulinho McLaren
Brasil Paulo César Caju
Brasil Paulo Vítor
Brasil Pé de Valsa
Brasil Pedro Amorim
Brasil Píndaro
Brasil Pinhegas
Brasil Pinheiro
Brasil Preguinho
Inglaterra Quincey Taylor
Brasil Rafael Moura
Uruguai Ramón Platero
Brasil Renato Gaúcho
Argentina Renganeschi



Brasil Ricardo Gomes
Brasil Rivellino
Brasil Roger
Brasil Romário
Paraguai Romerito
Brasil Roni
Brasil Romeu Pellicciari
Argentina Rongo
Brasil Rubens Galaxe
Rússia Russo
Brasil Samarone
Argentina Santamaría
Brasil Telê Santana
Brasil Thiago Silva
Brasil Tim
Brasil Toninho
Brasil Velloso
Brasil Veludo
Inglaterra Víctor Etchegaray
Brasil Waldo
Brasil Washington
Brasil Washington "Coração Valente"
Inglaterra Waterman
Inglaterra Welfare
Brasil Wilton
Brasil Zezé Moreira

[editar] Padroeiros
Johannes Paul II

Papa João Paulo II

[6]

Nossa Senhora da Glória

[editar] Hino

Ver artigo principal: Hino popular

O primeiro Hino teve a letra composta por Coelho Neto sobre a música de Jack Judge e Harry Williams - It's a Long Way to Tipperary - e foi cantado pela primeira vez na solenidade de inauguração da 3ª sede do clube, a 23 de julho de 1915.

O hino oficial possui letra e música de Antônio Cardoso de Menezes Filho, e foi criado para tomar o lugar do primeiro hino do clube, criado em 1915, e que estava sendo motivo de paródias.

O hino popular do Fluminense Football Club foi composto em 1940 por Lamartine Babo - um dos mais importantes compositores populares do Brasil. A letra foi composta pelo maestro Lyrio Panicali.

Clique aqui para ouvir na íntegra o hino do clube

[editar] Mascote

O Tricolor de Laranjeiras sempre se caracterizou por possuir torcedores ilustres e famosos, presidentes, cantores e cantoras, artistas, personalidades ligadas a cúpula do futebol mundial e, desta forma surgiu a ideia de um outro símbolo tricolor - O Cartola.

Idealizado pelo grande caricaturista argentino Lorenzo Mollas, o cartola surgiu elegante, de fraque e cartola com sua imponente piteira, passando a imagem da aristocracia tricolor.
[editar] Ônibus Tricolor

Uma parceria entre o Fluminense Football Club e a Volkswagen,viabilizou o grande sonho em ter um ônibus próprio, com o Volksbus 18.320 EOT sob medida para o transporte de sua comissão técnica e jogadores. O veículo possui pintura personalizada, câmbio automático, poltronas em couro com repousa pernas, três telas de LCD, toalete e ar condicionado. A pintura do novo veículo foi escolhida por meio de uma enquete, coordenada pela Vice-Presidência de Marketing do clube e realizada no site oficial do Fluminense, com quase 10 mil votos em apenas uma semana. O modelo 3, criado pelo ilustrador carioca Gilberto Zavarezzi, torcedor fanático pelo clube, foi o grande vencedor com 6.220 votos, um total de 65% de aprovação.
[editar] Projetos sociais

Fluminense Social

O Fluminense Social faz visitas a instituições carentes além de fazer doações para diversas campanhas. As doações visão melhorar a vida das pessoas e das comunidades que são visitadas.[71]

Flu Educação Esportiva

O programa Flu Educação esportiva representa um modelo de desenvolvimento esportivo, sendo implantado em todo o território nacional. Possui como seu principal alicerce a defesa de uma política sócio-esportivo, no qual o Fluminense se torna digno representante da cultura do esporte olímpico.

Projeto Escola de Esporte: Baseado no esporte e educacional , Propõem a montagem de rede de escolas desportivas visando atender todas as classes sociais.
Projeto Flu performance: oferece uma continuidade aos prováveis atletas com talentos, proporcionando a consequente seleção e promoção de talentos esportivos, incluindo treinamento diferenciado e torneio preparatório, para ingressarem nas equipes de base do Fluminense Football Club.

Unidades licenciadas

Brazil tricolor.PNG
[editar] Olympic rings.svg Esportes olímpicos

Além do futebol, esporte mais popular do país, o Fluminense tem em suas raízes outras modalidades esportivas que fizeram parte da história do clube. Diversos atletas se destacaram no decorrer dos anos e suas conquistas foram traçadas desde o início nos campos e quadras do clube das Laranjeiras. Atletas de diversas modalidades se destacaram para o mundo dos esportes defendendo as cores do Fluminense. O clube obteve sucesso em muitas modalidades, inclusive o livro "Fluminense Football Club - Um Século de Vitrine Esportiva" , do jornalista Ricardo Souza, lista 1.407 títulos do Fluminense no esporte amador até 2002.

A equipe de Pólo Aquático masculina disputou 104 partidas estaduais, nacionais e internacionais sem derrotas entre 1951 e 1962, a de Basquetebol masculino foi campeã por 8 anos consecutivos entre 1920 e 1927, a de Basquetebol feminino foi campeã brasileira adulta em 1998 sob o comando de Hortência, a equipe de natação masculina foi campeã por 23 anos consecutivos entre 1941 e 1963 e a equipe feminina por 13 entre 1938 e 1950, a equipe de Saltos Ornamentais foi campeã por 13 anos consecutivos entre 1919 e 1931, a equipe de Tiro foi campeã por 7 anos consecutivos entre 1952 e 1958, a equipe de Esgrima tem 133 títulos, a de Tênis 145 e a de Tiro ao Alvo 200, entre os números que chamam maior atenção. Assim como no futebol, o Fluminense foi responsável pela introdução do vôlei no Rio de Janeiro. Graças à iniciativa do clube, foi organizado o primeiro campeonato oficial do estado em 1923, o Fluminense venceu nos anos de 1923 1942, 1943, 1952, 1954, 1956 e 1958 com a equipe masculina e em 1941, 1942, 1953, 1956, 1963, 1967 e 1968, no feminino.[72]

Departamentos do Fluminense
Basketball pictogram.svg
Basquete Football pictogram.svg
Futebol Football pictogram.svg
Futebol
Master Football pictogram.svg
Futebol
Feminino
Football pictogram.svg
Showbol Olympic pictogram Judo.png
Judô Taekwondo pictogram.svg
Taekwondo Olympic pictogram Swimming.png
Natação
Olympic pictogram Volleyball.png
Vôlei Football pictogram.svg
Futsal Olympic pictogram Handball.png
Handebol Gymnastics (artistic) pictogram.svg
Ginástica Artística
Gymnastics (rhythmic) pictogram.svg
Ginástica Rítmica Athletics pictogram.svg
Atletismo Olympic pictogram Table tennis.png
Tênis de Mesa Diving pictogram.svg
Saltos Ornamentais
Tennis pictogram.svg
Tênis de Quadra Inline speed skating pictogram.svg
Patinação Artística Synchronized swimming pictogram.svg
Nado Sincronizado Water polo pictogram.svg
Pólo Aquático
Rugby union pictogram.svg
Futebol Americano Olympic pictogram Fencing.png
Esgrima Field hockey pictogram.svg
Hockey Shooting pictogram.svg
Tiro Esportivo

Olympic pictogram Water polo.png Pólo Aquático

Implantado no Fluminense em 1922, o esporte começou a se tornar referência quando o pólo foi campeão durante nove anos consecutivos, de 1952 a 1961, disputando 104 partidas regionais e interestaduais sem derrota. O Tricolor venceu ainda em 1958, 60, 62, 64, 67 e 68. Entre os atletas tricolores que se destacaram estão João Havelange, Márvio Kelly dos Santos, além da equipe campeã brasileira em 1978, formada por Perrone, Aluízio, George, Álvaro, Jair, Eduardo, Luíz Ricardo e Schimidt. Em 2010 o Fluminense anuciou o patrocínio com a BNY MELLON, trazendo grandes craques não só do pólo aquático como também da natação, conquistando diversos títulos. O pólo conta com grandes atletas: Gustavo / Sottani / César / Kiko / Quito / Beto / Shalom / Cubano / Jonas / Bernardo / Gabriel / Vladimir Vujasinović / Betinho / Heitor / Thye - Técnico: Carlos Carvalho / Assistente: George Chaia

Vladimir Vujasinović
Kiko Perrone

Basketball pictogram.svg Basquete

No período de 1920 a 1927 o Flu foi campeão carioca de basquete, na década de 70 destacaram-se Luizinho, Marquinho, Alberto Bial e Fioravante.

Na conquista do Campeonato Brasileiro de basquetebol de 1998, comandada por Hortência, Continha com um elenco com grandes estrelas como Marta, Silvinha, Vic Bullet, Vendrana e cia.

Em 2010 a diretoria vem se esforçando para trazer novos títulos para o tricolor, com isso anunciado os patrocínios da UNIMED e da BNY MELLON

Campeonato Carioca de Basquete: (1920 a 1927), (1931), (1961), (1970 a 1974), (1988)
Campeonato Brasileiro de Basquete Feminino: (1998)
Associação Metropolitana De Esportes Atléticos: 1924, 1925, 1926 e 1927.
Federação Metropolitana De Basquetebol: 1961, 1970, 1971, 1972, 1973 e 1974.
Federação De Basquetebol Do Estado Do Rio De Janeiro: 1988.
Taça Gerdal Bôscoli: 1970, 1972, 1973 e 1974.
Taça Ivan Raposo: 1971 e 1972.
Taça Rio de Janeiro: 1981.
Taça Kanela: 1995.
Aspirante: 1960, 1961, 1967 e 1969.

Tennis pictogram.svg Tênis

2006

Campeão em 22 etapas estaduais. Campeão em 5 etapas nacionais.

2007

Campeão em 31 etapas estaduais. Campeão em 8 etapas nacionais. Campeonato Brasileiro. Copa Gerdau

2008

Campeão em 2 etapas estaduais. Campeão em 3 etapas nacionais.

Ranking

2 atletas entre os 15 do Brasil 9 atletas top 10 do RJ 4 atletas top 5 do RJ 2 atletas número 1 do RJ
[editar] Presidentes
Período Presidente
21 de julho de 1902 a 15 de dezembro de 1903 Oscar Cox (Presidente fundador aos 22 anos)
15 de dezembro de 1903 a 13 de dezembro de 1908 Francis Henry Walter
13 de dezembro de 1908 a 19 de dezembro de 1910 Antônio Vaz Carvalho
19 de dezembro de 1910 a 8 de janeiro de 1912 Antônio Cavalcanti de Albuquerque
8 de janeiro de 1912 a 23 de dezembro de 1912 Carlos Guinle
23 de dezembro de 1912 a 29 de julho de 1913 Guilherme Guinle
11 de setembro de 1913 a 26 de dezembro de 1913 Félix Ignácio Frias
26 de dezembro de 1913 a 16 de abril de 1914 Carlos Guinle
16 de abril de 1914 a 18 de abril de 1916 Joaquim da Cunha Freire Sobrinho
18 de abril de 1916 a 30 de abril de 1931 Arnaldo Guinle
30 de abril de 1931 a 7 de fevereiro de 1936 Oscar Costa
30 de abril de 1936 a 29 de abril de 1940 Alaor Prata
29 de abril de 1940 a 5 de maio de 1941 Mário Pollo
5 de maio de 1941 a 26 de agosto de 1943 Marcos Carneiro de Mendonça
6 de dezembro de 1943 a 4 de fevereiro de 1946 Arnaldo Guinle
4 de fevereiro de 1946 a 14 de novembro de 1949 Manuel de Moraes Barros Netto
14 de janeiro de 1949 a 12 de janeiro de 1953 Fábio Carneiro de Mendonça
12 de janeiro de 1953 a 31 de janeiro de 1955 Antônio Leite
31 de janeiro de 1955 a 21 de janeiro de 1957 Jorge Freitas
21 de janeiro de 1957 a 17 de janeiro de 1963 Jorge Frias de Paula
17 de janeiro de 1963 a 19 de janeiro de 1966 Nélson Vaz Moreira
19 de janeiro de 1966 a 28 de fevereiro de 1969 Luís Filipe Saldanha da Gama Murgel
28 de fevereiro de 1969 a 23 de março de 1972 Francisco Leitão Cardoso Laport
23 de março de 1972 a 30 de janeiro de 1975 Jorge Frias de Paula
30 de janeiro de 1975 a 31 de janeiro de 1978 Francisco Horta
31 de janeiro de 1978 a 30 de janeiro de 1981 Sílvio da Silva Vasconcelos
30 de janeiro de 1981 a 26 de janeiro de 1984 Sílvio Kelly dos Santos
26 de janeiro de 1984 a 22 de janeiro de 1987 Manoel Schwartz
22 de janeiro de 1987 a 12 de fevereiro de 1990 Fábio José Egypto da Silva
12 de fevereiro de 1990 a 1 de fevereiro de 1993 Ângelo Luís Ferreira Chaves
1 de fevereiro de 1993 a 2 de janeiro de 1996 Arnaldo Santhiago Lopes
2 de janeiro de 1996 a 14 de novembro de 1996 José Gil Carneiro de Mendonça
10 de dezembro de 1996 a 4 de agosto de 1998 Álvaro Ferdinando Duarte Barcelos
20 de agosto de 1998 a 7 de janeiro de 1999 Manoel Schwartz
7 de janeiro de 1999 a 15 de dezembro de 2004 David Fischel
15 de dezembro de 2004 a 20 de Dezembro de 2010 Roberto Horcades Figueira
Tomou posse no dia 20 de Dezembro de 2010 Peter Siemsen
[editar] Treinadores

Ver página anexa: Lista de treinadores do Fluminense Football Club

[editar] Torcida

Ver página anexa: Maiores públicos do Fluminense Football Club

[editar] Torcedores folclóricos e apelidos

O Fluminense Football Club é conhecido por possuir torcedores ilustres e famosos, entre eles presidentes, monarcas, artistas e grandes personalidades, mas possui também, torcedores em todas as raças e camadas sociais, dada a popularidade conquistada nos campos de futebol.[73][74] A torcida tricolor sempre foi conhecida por protagonizar grandes espetáculos, tanto que na ainda década de 50 foi premiada em 1950, 1951 e 1952, ao vencer as então famosas Competições de Torcidas, organizadas pelo Jornal dos Sports. Ao longo dos anos a tradição foi mantida e em 2008, na final da Copa Libertadores da América, no Maracanã lotado por cerca de 90.000 pessoas, a torcida do Fluminense promoveu um espetáculo jamais visto em um estádio de futebol, emocionando até mesmo, torcedores de outros clubes.

Os torcedores do Fluminense têm como costume apontar o clube como “destruidor de centenários”. Foi assim com o Flamengo, em 1995, quando conquistou o estadual; com o Coritiba, em 2009, quando decretou o rebaixamento do adversário; e, por fim, no ano passado, levando a melhor na briga contra o Corinthians pelo título do Brasileirão.

Encarnando um espírito empreendedor e inovador a torcida tricolor vem dando provas de amor incondicional ao clube e assinando verdadeiros shows, através dos Mosaicos Tricolores, que cobrem as arquibancadas do Maracanã e contam com a participação de todos os torcedores, sem distinção, unidos apenas pelo objetivo de incentivar o time e expor seu amor pelo Fluminense.

A torcida do Fluminense tem dois apelidos marcantes, sendo "Torcida Tricolor", a forma mais conhecida, por retratar o verde, grená e branco de sua bandeira e uniforme. O jargão "pó de arroz", durante tantos anos representado pela torcida na entrada da equipe em campo com a explosão de milhares de pacotes de talco, popularizou-se por conta da contratação do jogador Carlos Alberto, no início do século XX.
Mosaico com sinalizadores no maracanã

Em 1914, vindo do America para o Fluminense, o atleta teve receio de enfrentar algum preconceito dos aristocráticos tricolores por ser mestiço. Por isso, no jogo realizado em 13 de maio de 1914, Carlos Alberto tentou disfarçar sua cor, pulverizando pó de arroz no corpo. Durante o jogo, porém, o suor que lhe escorria pelo rosto o deixou com um aspecto malhado e, ao perceber o que acontecia, a torcida do America, que já o conhecia, por ter sido jogador do clube rubro, o saudou aos gritos de "pó de arroz", apelido absorvido pela torcida do Fluminense, que passou a saudar o time jogando este pó e talco na entrada do time, proporcionando uma das festas mais bonitas de um clube para saudar a entrada em campo de seu time. Estava decretado mais um apelido do clube, até hoje carinhosamente assim chamado.

Alguns torcedores tornaram-se personalidades folclóricas e inesquecíveis da torcida tricolor, devido ao amor, paixão e fidelidade ao time, ainda nas primeiras décadas do futebol carioca. Chico Guanabara, capoeirista, foi um desses inigualáveis tricolores, que não perdia um só jogo e estimulava o time berrando e reclamando com o juiz.

O famoso Barriga, também faz parte dessa galeria. Na vitória ou na derrota bebia: para comemorar ou chorar as mágoas. Mas sóbrio ou não, era um perfeito cavalheiro, respeitador, incapaz de falar palavras obscenas e não escondia que seu ídolo maior era o goleador inglês do Flu, Henry "Harry" Welfare.


Um terceiro personagem não pode ser esquecido: Batista, sargento da Marinha, negro de quase dois metros de altura e cerca de 100 kg, que tinha passe livre dentro do clube e intermediava os jogos do Fluminense com o Riachuelo Football Club.

Já os torcedores mais jovens se acostumaram a ver nas arquibancadas no Maracanã, Guilhermino dos Santos, o “Careca”, que seguia para o estádio com o corpo coberto por pó-de-arroz, bandeira tricolor amarrada às costas, como uma capa, e assistia aos jogos de pé, entre o primeiro degrau da arquibancada e o parapeito. Careca animava a torcida com seus cantos e "batismos" com pó de arroz, mas a cada ataque adversário que representasse perigo real, ele se abaixava atrás do guarda-corpo para não ser testemunha de um gol contra o seu tricolor.

Pasquale Amato, italiano que mantinha sua banca de jornais em frente ao prédio do Edifíco Avenida Central, no Centro do Rio, de onde saíam as caravanas de torcedores do Fluminense para outros estados, era um digno representante da maioria da colônia italiana da cidade do Rio de Janeiro, assim como o oriundi Armando Giesta, antigo presidente e atual presidente de honra da Torcida Young Flu, desde a década de 1980, a maior torcida organizada do Fluminense.

Cada tricolor deve lembrar de um torcedor como esses que não chegou a um ícone, mas nem por isso foi menos tricolor. Bom exemplo era o "Professor". O apelido foi dado pelos vizinhos que, como ele, sempre assistiam aos jogos no mesmo lugar, atrás do gol, no Estádio de Laranjeiras. Além de torcer para o time, o Professor era notório por corrigir os erros de português dos profissionais da imprensa, durante a transmissão das partidas, arrancando aplausos e gargalhadas dos tricolores entre um ataque e outro do Flu. Outros tantos se tornaram conhecidos por formar um grupo, como a Legião Tricolor, uma torcida que se prepõe a cantar os 90 minutos, incentivar sempre o time, criar novas músicas e resgatar a prática antiga de colorir as arquibancadas, agitando bandeiras tricolores durante todo o jogo.

Dentre artistas consagrados, chefes-de-estado, intelectuais e personalidades famosas, não são poucos os que torcem pelo Fluminense, mas a Torcida Tricolor é composta em sua maioria por uma multidão anônima, que põe a paixão pelas três cores acima de tudo, que acredita sempre, que canta o hino não só com a voz, mas com a alma, que reverencia seus ídolos do presente e do passado, que "não abandona o barco" jamais, que sente o coração bater descompassado ao ver o time entrar em campo, que eterniza esse amor desmedido através das novas gerações e que entoa nos estádios os versos que sintetizam o que é torcer pelo pó de arroz de Laranjeiras: “É por isso que eu canto, que visto esse manto, orgulho de ser tricolor”...
[editar] Pesquisas sobre torcedores

Segundo as pesquisas realizadas de torcidas já realizadas no Brasil,[75] a torcida do Fluminense oscila entre a 5ª e a 12ª colocação dependendo do Instituto de Pesquisa e da época em que foi realizada. Este tipo de levantamento, que começou a ser realizado em 1983 pelo Instituto Gallup e desde então é realizado pelos institutos Ibope e DataFolha, entre outros, aponta na maior parte delas a torcida do Flu oscilando entre a 10ª e a 12ª colocação, tendo sido apontada como a quinta maior em 1993.

O percentual de torcedores tricolores apontado nas últimas 7 pesquisas realizadas (entre 2006 e 2010), varia entre 1,3% e 3,7% da população brasileira.[76] Considerando a população do Brasil como cerca de 190.000.000 de indivíduos, o número de torcedores do Fluminense seria algo entre 2.470.000 e 7.030.000 de pessoas, tendo como média o número de 4.750.000. [77]

Os associados do Fluminense, baseados nas pesquisas separadas por estados da federação e nos dados de consumo de produtos e frequencia nos estádios, estimam a Torcida Tricolor como tendo algo entre 3.000.000 e 5.000.000 de torcedores.[78]

Em dezoito pesquisas já realizadas no RJ entre 1954 e 2009, a torcida do Fluminense foi apontada como a terceira maior em dezesseis, tendo sido apontada uma vez como a segunda, em 1954 e como a quarta em 2004,[79] números parecidos com os apurados no limítrofe Estado do Espírito Santo.[80]

A torcida do Fluminense é comumente apontada como uma torcida de elite, dado as mesmas pesquisas apontarem um maior número de fãs do clube nas classes A e B da sociedade (de maior poder aquisitivo).[81]

Na compra de pacotes de transmissões de jogos pela TV a cabo, a torcida do Fluminense aparece como décima colocada entre as torcidas brasileiras,[82] em 2008 o Tricolor aparecia como a quinta camisa de clube mais vendida,[83] além de ter o nono site de clube mais acessado do Brasil.[84]
[editar] Público nos estádios

Os jogos do Fluminense em sua história levaram por pelo menos 81 vezes públicos maiores do que 90.000 pessoas aos estádios, inclusive em jogos contra torcidas de times pequenos ou de fora do Rio de Janeiro.

Considerando a base dados do site Fluzao.info, entre 1950 e 2010 os jogos do Fluminense no Estádio do Maracanã tiveram 45.337.943 ingressos vendidos, uma média de 29 459 espectadores pagantes por partida.[85]

O Campeonato Carioca que o Flu levou mais torcedores aos estádios foi o de 1976, quando o somatório de 1.339.007 torcedores pagaram ingressos em 32 jogos para ver o time conhecido como a Máquina Tricolor.[86] Uma média de 41 843 torcedores por partida, ou 43 844 considerando apenas os 30 jogos no Maracanã. No ano anterior já havia levado 1 202 718 torcedores pagantes em 31 jogos, média de 38 958. No Campeonato Brasileiro de 1976, a Máquina Tricolor continuou arrastando grandes públicos aos estádios e 847 480 espectadores pagaram ingressos para assistirem os 22 jogos do Fluminense, uma média de 32 976 ou de 43 541 considerando apenas os 13 jogos em que o Flu jogou no Rio de Janeiro para 566 033 pagantes.

Nas principais conquistas tricolores, o público também foi muito elevado. Na Copa Rio de 1952, o Flu teve 341 583 torcedores presentes em 7 jogos, média de 48.797. No Torneio Roberto Gomes Pedrosa de 1970, 631 297 pagantes em 19 jogos, ou média de 33 224, no Maracanã, 11 jogos com público total de 444.495, média de 40 408. e na conquista do Campeonato Brasileiro de 1984, 860 229 pagantes em 26 jogos, média de 33 085, ou 482 367 em 10 jogos no Maracanã, média de 48 236 no grande estádio. A maior média de público do Flu no Maracanã entretanto, foi no Campeonato Carioca de 1969, média de 93 560 (em 10 jogos) e já no segundo Campeonato Carioca da Era Maracanã, em 1951, o Flu teve uma média de 69 812 espectadores nos 12 jogos realizados neste estádio.

Na campanha do vice-campeonato da Copa Libertadores da América de 2008, a média de público do Fluminense no Maracanã foi de 52 801 torcedores presentes (49 011 pagantes).

No Brasil, só o Flamengo leva vantagem sobre o Fluminense na hora de se medir grandes públicos, com o Vasco há equilíbrio e o Botafogo fica bem para trás, mesmo sendo o quarto clube brasileiro neste quesito, com a Torcida Tricolor proporcionando frequentemente grandes espetáculos, com criatividade marcante. O Campeonato Carioca é a competição que estimula mais a presença de público dos cariocas, como pode-se ver entre os maiores públicos do Brasil, uma vez que as rivalidades locais ainda são muito fortes.

Médias de público em campeonatos brasileiros [87] [88]

Públicos pagantes, jogos com mando de campo, que não incluem confrontos disputados no Maracanã com mandos de campo de outros clubes cariocas, em geral com grande presença da Torcida Tricolor, cabe ressaltar. Também considerados os públicos não pagantes nos jogos do Maracanã, as médias abaixo poderiam ser até cerca de 20% maiores, dado o grande número de gratuidades neste estádio.[89]

Brasil Taça Brasil / Taça de Prata (Campeonato Brasileiro 1959-1970) Ano 1960 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967 1968 1969
Pos. 20.802 — — — — — 22.279 18.310 14.419 30.560
Ano 1970
Pos. 40.408


Madrid Barajas A.svg Campeonato Brasileiro Série A
Madrid Barajas B.svg Campeonato Brasileiro Série B
Madrid Barajas C.svg Campeonato Brasileiro Série C

Brasil Campeonato Brasileiro 1971-2010 Ano 71 Madrid Barajas A.svg 72 Madrid Barajas A.svg 73 Madrid Barajas A.svg 74 Madrid Barajas A.svg 75 Madrid Barajas A.svg 76 Madrid Barajas A.svg 77 Madrid Barajas A.svg 78 Madrid Barajas A.svg 79 Madrid Barajas A.svg
Pos. 15.343 17.821 22.420 8.094 31.732 43.541 16.459 6.928 4.641
Ano 80 Madrid Barajas A.svg 81 Madrid Barajas A.svg 82 Madrid Barajas A.svg 83 Madrid Barajas A.svg 84 Madrid Barajas A.svg 85 Madrid Barajas A.svg 86 Madrid Barajas A.svg 87 Madrid Barajas A.svg 88 Madrid Barajas A.svg 89 Madrid Barajas A.svg
Pos. 24.352 18.547 21.338 14.120 29.475 20.853 21.320 16.319 12.433 10.365
Ano 90 Madrid Barajas A.svg 91 Madrid Barajas A.svg 92 Madrid Barajas A.svg 93 Madrid Barajas A.svg 94 Madrid Barajas A.svg 95 Madrid Barajas A.svg 96 Madrid Barajas A.svg 97 Madrid Barajas A.svg 98 Madrid Barajas B.svg 99 Madrid Barajas C.svg
Pos. 4.267 14.031 12.245 1.874 7.755 11.301 6.866 8.257 Red Arrow Down.svg 8.350 Green Arrow Up.svg 15.956
Ano 00 Madrid Barajas A.svg 01 Madrid Barajas A.svg 02 Madrid Barajas A.svg 03 Madrid Barajas A.svg 04 Madrid Barajas A.svg 05 Madrid Barajas A.svg 06 Madrid Barajas A.svg 07 Madrid Barajas A.svg 08 Madrid Barajas A.svg 09 Madrid Barajas A.svg
Pos. 20.219 23.285 25.666 7.057 7.791 13.598 11.799 17.071 17.259 22.108
Ano 10 Madrid Barajas A.svg
Pos. 22.993


Em Vermelho, o ano em que o Fluminense disputou o primeira divisão.
Em Verde, o ano em que o Fluminense disputou o segunda divisão.
Em Amarelo, o ano em que o Fluminense disputou o terceira divisão.

[editar] Torcidas organizadas

Ver página anexa: Torcidas organizadas do Fluminense Football Club

Segundo o livro O clube como vontade e representação, de Bernardo Buarque de Hollanda, Carlos Guilherme Krüger, o Paulista, funda a TOF - Torcida Organizada do Fluminense, em 1946, a primeira torcida organizada Tricolor, embora desde os primórdios do futebol carioca houvesse manifestações e mobilizações de torcedores, mas nada que pudesse ser enquadrado nas definições de torcida organizada que surgiriam na década de 1940. No final da década de 1960, a Torcida Organizada do Fluminense se uniria ao Movimento Jovem Flu, integrado por personalidades de destaque na vida cultural carioca, criando a Torcida Organizada Jovem Flu, dirigida por Sérgio Ayub, que durante a década de 1970 seria a maior torcida organizada do Fluminense.[90]

O Fluminense possui entre seus adeptos, um grande número de torcidas organizadas. As mais representativas desde a década de 1980 são a Young Flu, e a Força Flu, do grupo de torcidas jovens de vários clubes que nasceriam com ideologias diferentes das torcidas organizadas anteriores,[91] ambas criadas em 1970. Além destas, marcam presença constantemente nas arquibancadas a Flunitor, Fiel Tricolor, Império Tricolor, Torcida Organizada Jovem Flu, Garra Tricolor, Flu Bar, Flu Mulher, Fluburgo, Macaé-Flu, Sampa-Flu, Fluruguay, Flu Tchê, Axé-Flu, Fluritiba, e Flu Metal, entre as torcidas organizadas de maior expressão, visto existirem outros grupos menores.

Recentemente, assistiu-se ao nascimento de duas barras-bravas, coletivos que não são considerados torcidas organizadas, e que são notáveis por cantar o tempo inteiro: o Movimento Popular Legião Tricolor, que tem presença efetiva em todos os jogos do Fluminense desde sua criação em 2006[92], e O Bravo Ano de 1952, cujo nome é uma alusão ao título mais importante da história do clube.
[editar] Clássicos do Fluminense

Clássico Vovô, disputado com o Botafogo;
Fla-Flu, também chamado de Clássico das Multidões[93], disputado com o Flamengo;
Clássico dos Gigantes, disputado com o Vasco;
Fluminense versus America, disputado com o America;

Segundo dados do arquivo do site www.fluzao.info, as médias de públicos pagantes dos principais clássicos do Fluminense disputados no Estádio do Maracanã são de 58.799 contra o Flamengo, de 42.709 contra o Vasco, de 33.499 contra o Botafogo e de 24.056 contra o America, médias estas que acrescidas dos públicos presentes, poderiam ser cerca de 20% maiores, dadas as questões da distribuição de gratuidades no Estádio do Maracanã.[94]

Considerando-se os confrontos interestaduais, o clássico contra o Sport Club Corinthians Paulista talvez seja o mais representativo entre os diversos confrontos contra grandes clubes brasileiros disputados pelo Fluminense, dado o fato destes clubes frequentemente se cruzarem em momentos decisivos de suas histórias, seja pela final da Copa Rio, pela disputa direta em diversos Torneios Rio-São Paulo, desde 1940, ou por fases eliminatórias do Campeonato Brasileiro ou da Copa do Brasil[95][96], na grande disputa do Campeonato Brasileiro de Futebol de 2010, quando os dois clubes disputaram o título desde o início deste campeonato, com o Corinthians tendo perdido o vice-campeonato para o Cruzeiro na última rodada, com nove confrontos na história deste clássico proporcionando mais de 55.000 torcedores nos estádios do Maracanã ou do Morumbi, com uma média de público no Maracanã de 31.152 pagantes até agosto de 2009.[97]
[editar] Recordes

Ver página anexa: Anexo:Recordes do Fluminense Football Club

[editar] Maiores públicos do Fluminense[98]

Ver página anexa: Maiores públicos do Fluminense Football Club



MAIORES PÚBLICOS - MARACANÃ
1. Rio de Janeiro Fluminense 0x0 Flamengo, 1963 194.603¹
2. Rio de Janeiro Fluminense 3x2 Flamengo, 1969 171.599
3. Rio de Janeiro Fluminense 0x0 Flamengo, 1976 155.116
4. Rio de Janeiro Fluminense 1x0 Flamengo, 1984 153.520
5. Brasil Fluminense 1x1 Corinthians, 1976 146.043

¹: 177.656 pagantes, recorde de pessoas presentes no Maracanã entre clubes.
[editar] Maiores médias de público do Fluminense por competição

Maior média de público na Copa Libertadores da América (RJ) : 52.801 (49.011 pags., 2008)
Maior média de público na Copa Sul-Americana (RJ) : 29.357 (27.318 pags., 2009)
Maior média de público em Torneios Internacionais (RJ) : 48.797 (37.541 pags., Copa Rio, 1952)
Maior média de público em campeonatos Brasileiros (RJ) : 43.541 pags. (1976)
Maior média de público no Torneio Roberto Gomes Pedrosa (RJ) : 40.408 pags. (1970)
Maior média de público na Copa do Brasil (RJ) : 27.123 pags. (2007)
Maior média de público no Torneio Rio-São Paulo (RJ) : 33.018 pags. (1960)
Maior média de público no Campeonato Carioca: 47.814 pags. (1969, todos os estádios)
Maior média de público no Campeonato Carioca no Estádio do Maracanã : 93.560 pags. (1969, 10 Jogos)

[editar] Publicações sobre o Fluminense

Livros

História do Fluminense 1902/1952, por Coelho Netto (1952)
História do Fluminense 1902/1968, por Coelho Netto (1968)
História do Fluminense 1902/2002, por Paulo Coelho Netto (2003)
O Fluminense na Intimidade, por Coelho Netto (1955)
O Fluminense na Intimidade, por Paulo Coelho Netto (1969 e 1975)
O dia em que me tornei Fluminense, por Beto Silva (2011)
Suave milagre à odisséia do Tri – A Espetacular Saga de um Time de Guerreiros, por João Marcelo Garcez (2011)
Do inferno ao céu: a história de um time de guerreiros, por Paulo-Roberto Andel (2010) [7]
Taça de Prata de 1970 : O Campeonato Brasileiro mais difícil de todos os tempos, conquistado pelo Fluminense, por Roberto Sander (2010)
Cidadania Tricolor - Porque o Fluminense somos todos nós, por Dhaniel Cohen e equipe do Blog Flusócio (2010)
Torcida do Fluminense, a melhor e mais bonita torcida do mundo, por Heitor D'Alincourt e Carlos Ivan Miranda (2010)
Memórias Imortais - Glórias e Heróis da Mitologia Tricolor, por J. T. de Carvalho (2009)
O time de meu coração - Fluminense Football Club, por Alexandre Simões (2009)
O Fluminense me domina, por Heitor D'Alincourt (2009)
Sou do clube tantas vezes campeão, por Eduardo de Ávila (2009)
Libertadores 2008 - O Ano em que a Magia Tricolor Encantou o Mundo, por João Marcelo Garcez (2009)
Os 10 mais do Fluminense, por Roberto Sander (2009)
Fluminense (meu) Eterno Amor, por Marcelo Pitanga Silvares de Almeida (2009)
Epopeia Tricolor - A Conquista do Brasil e a Volta à América, por João Marcelo Garcez (2008)
12º Passageiro - O diário de bordo de um assessor de imprensa, por Alexandre Bittencourt (2008)
O Berro impresso nas manchetes, crônicas de Nélson Rodrigues (2007)
Fluminense - As Conquistas Imemoriais, por Antônio Carlos Teixeira Rocha (2006)
Clássico Vovô, por Alexandre Mesquita e Jefferson Almeida (2006)
30 Conquistas Inesquecíveis, coordenação de Ailton Dias e Eduardo Quadros (2005)
Fluminense A breve e gloriosa história de uma máquina de jogar bola, por Nélson Motta (2004)
Fluminense Football Club História, Conquistas e Glórias no Futebol, por Antônio Carlos Napoleão (2003)
Fluminense Football Club, Um século de uma vitrine esportiva, por Ricardo Souza (2003)
Os goleiros do Fluminense: de Marcos Carneiro de Mendonça a Fernando Henrique, por Antônio Carlos Teixeira Rocha (2003)
Castilho, por Antônio Carlos Teixeira Rocha (2003)
Livro Oficial do Centenário, por Pedro da Cunha e Menezes (2002)
As Laranjeiras Imortais, por Marcelo Meira (2002)
História do Fluminense em Cordel, por Cláudio Aragão (2002)
Nélson Rodrigues o Profeta Tricolor, Cem anos de Fluminense (2002)
Fluminense : 100 anos de futebol, por Antônio Carlos Teixeira Rocha (2001)
Fio de Esperança-Biografia de Telê Santana, por André Ribeiro (2000)
Fla-Flu- O jogo do Século, por Clóvis Martins e Roberto Assaf (1999)
Tantas vezes campeão - De Oscar Cox à Vanguarda Tricolor, por Alfredo Claussen (1998)
À pátria em chuteiras, crônicas de Nélson Rodrigues, (1994)
À sombra das chuteiras imortais, crônicas de Nélson Rodrigues (1993)
Fla-Flu… e as multidões despertaram, crônicas de Nélson Rodrigues e Mário Filho (1987)

CD e DVD

Fluminense Football Club 1902-2002, por Aptocomunicação (CD, 2002)
Saudações Tricolores, O filme da torcida do Flu, por André Barcinski e Heitor D'Alincourt (DVD, 2002)
30 Vezes Campeão, por Heitor D'Alincourt e Bernardo Belfort (DVD, 2005)
Copa do Brasil 2007, A Conquista, por Carlos Santoro, Pedro Carneiro, Nestor Bessa e Bernardo Belfort (DVD, 2007)
Flu Campeão - Copa do Brasil 2007, pela equipe do GLOBOESPORTE (DVD, 2007}

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